segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

COMO DESENVOLVER A INTELIGÊNCIA DO SEU FILHO OU ALUNO

No dia 27 de abril de 2009, no Colégio Anchieta de Nova Friburgo, a equipe do Colégio Nossa Senhora das Mercês juntamente com outras demais escolas assistiu à palestra ministrada pelo professor de Física e psicólogo, Marcos Méier, cujo tema era:

Como desenvolver a inteligência do seu filho ou aluno.

O palestrante iniciou com a Teoria da Meditação, mostrando-nos que a qualidade da relação versus interação potencializa a aprendizagem. A seguir, sinalizou o quanto o ambiente pode interferir no desenvolvimento da inteligência. Isso foi concretizado através do exemplo de uma experiência feita com três ratos, sendo o primeiro colocado num local fechado onde a comida ficava próxima a ele; o segundo em um outro lugar também fechado, porém o alimento foi posto de forma que ele necessitasse de algum esforço para obtê-lo; já o terceiro, e último rato, fora preso em um espaço tendo que enfrentar o desafio de um labirinto para conseguir se alimentar .Mas, a cada dia, a comida era trocada de local o que tornava sempre mais difícil tal aquisição. No final de um determinado tempo, os dois primeiros ratos haviam morrido, enquanto o terceiro continuava vivo e bem ativo,tentando achar mais alimento.

Essa experiência serviu para nos alertar sobre a maneira como oferecemos ou não desafios às nossas crianças para que possam através de situação-problema desenvolver sua capacidade cognitiva.

Marcus Méier destacou também que, embora os 100 bilhões de neurônios da bagagem genética do homem vão-se perdendo ao longo do tempo, o número de sinapses pode ser aumentado mediante as possibilidades de estímulos que se receber. Explicou que a diferença no desenvolvimento da inteligência está na superação, por isso as crianças devem receber estímulos, problemas e desafios para serem resolvidos por elas próprias.

Ao estabelecer que a negligência é um crime contra o cérebro e tão prejudicial quanto à superproteção, Marcus Méier diz que esta última limita a capacidade do cérebro.

No que se refere à escola e família o nosso palestrante destaca o cuidado que se deve ter ao falar com os pais sobre o desenvolvimento do filho, evitando palavras que diminuam a imagem da criança, mas sim, elogiar o potencial dela e dizer que o mesmo pode ser bem mais trabalhado. Mostrar inclusive como é importante desenvolver a autonomia, fazendo com que a própria criança resolva os seus problemas. Tudo isso deve ser feito sem nenhuma força física. Ressaltou também: “Nós não somos facilitadores da aprendizagem, somos desafiadores das dificuldades.”

Foi tratado também da chamada Síndrome da Privação Cultural, ou seja, a criança é privada da própria cultura, pois o mundo não está sendo explicado para ela. Um exemplo disso é quando uma criança de 10 anos, que provavelmente já sabe sistema monetário, mas não lhe foi explicado como isso funciona no seu cotidiano. Portanto, esse conhecimento fica só na teoria e não é interiorizado,

Outros exemplos dessa mesma síndrome são os de crianças que ficam sozinhas; as que assistem à televisão o dia inteiro ou aquelas viciadas em vídeo-games. Entende-se então que é imprescindível tempo de mais qualidade para que haja uma boa aprendizagem.

Quanto ao papel do professor, Marcos Méier alertou que ele deve procurar, sempre que possível, desenvolver a autonomia do aluno e não tem que lhe ensinar, pois quanto mais o aluno aprende mais ele se apropria da cultura. “O verdadeiro mestre é aquele que ensina autonomia.”

Na mesma linha temática o palestrante apresentou-nos as fases da autonomia assim divididas:

Anomia - a fase do bebê- não há regras, nem limites;

Heteronomia- há excesso de normas, regras, limites que vêm do outro.

Autonomia – quando a criança já interiorizou e compreendeu todas as regras

Se todas as etapas forem desenvolvidas, a criança já possui autonomia, daí ela consegue ter percepção das coisas, o que torna possível a aprendizagem.

Em outro momento, Marcos Méier voltou-se mais para o fator emocional em que ele aborda a falta de afeto como sendo altamente prejudicial tanto para a criança, adultos e inclusive idosos. Explica que a criança necessita de afeto para desenvolver a sua autonomia. Já o adulto, embora precise muito, procura “disfarçar” essa carência afetiva o que não se dá com o idoso, pois esses fazem questão do toque, da proximidade. Quando há falta de afeto, de contato, de amor temos como resultado a depressão.

Ao se referir à Educação Infantil, Marcos Méier chamou a atenção dos ouvintes para as áreas (física, emocional e cognitiva) que devem ser trabalhadas no aluno. As sensações – os sentidos – são muito importantes, visto que trazem experiências anteriores, e a aprendizagem da linguagem e da escrita é o efeito colateral.

Quanto ao ciclo de aprendizagem, Marcos Méier o distribuiu assim:

1º. ) Aula- memória de curto prazo – a pessoa logo esquece o que foi apresentado.

2º. ) Lição de casa- memória de longo prazo- repetição do que foi explicado em aula

3º. ) Sono profundo- fixação- o que há na memória de longo prazo é fixado durante o sono

Um dos itens bem interessantes de se observar foi o de que dever de casa ainda é um dos recursos mais importantes para que a criança possa apreender, pois esse simples hábito de repetição é que vai construir a aprendizagem. Destacou também o hábito de seis semanas de repetição diária.

Marcos Méier observou que o adolescente não cria vínculo, para ele tudo é superficial, por isso devemos estar atentos a esse tipo de comportamento.

Citou que o trabalho, às vezes, não tem que ter prazer, mas sim, realização

Finalizou dizendo que as crianças, hoje em dia, não têm sono profundo, dormem pouco; logo não conseguem ter fixado aquilo que lhes foi explicado durante as aulas. Isso talvez se deva a tantas ocupações ou distrações a que são submetidos.

O nosso palestrante deixou claro que a apresentação de uma alternativa melhor não acarreta mudança nem faz as pessoas mudarem, mas sim, quando a dor de permanecer for maior do que a de mudar.

Portanto, é mister saber avaliar o que traz mais alegria ou lucro e optar , porém, tratando-se de crianças, adolescentes, jovens, entende-se que o melhor caminho é o professor, pais e todos os envolvidos no processo educacional inteirarem-se do assunto e dar uma orientação melhor e segura àqueles que realmente necessitam.


Professora Walknéia da Rocha Constantino.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Criança que ouve direito...

…não sofre para se socializar e tem um melhor desempenho na escola. Detectar distúrbios de audição precocemente — de preferência, ainda na maternidade — é a chave para contornar a surdez e ajudar a meninada a se desenvolver numa boa.

Por Camila Carvas

VALE DESCONFIAR DE PROBLEMA AUDITIVO QUANDO A CRIANÇA...

...demora a falar
...não reage bem a sons muito altos, como o barulho de uma porta batendo
...tem dificuldade para entender o que os outros falam
...não consegue se comunicar direito ao telefone
...aumenta frequentemente o volume do rádio e da televisão
...fala muito alto
...faz trocas ou comete muitos erros ao escrever
...tem problemas de compreensão
...é hiperativa
...é distraída e necessita que as ordens sejam repetidas

A história começa com as ondas de som de uma palavra penetrando no ouvido da criança. Orelha adentro, elas se transformam em impulsos elétricos que trafegam velozmente, de neurônio em neurônio, até alcançar uma área do cérebro chamada córtex auditivo. Lá, tudo é decodificado e essa complexa viagem se traduz, finalmente, na voz carinhosa da mãe ou na explicação da professora. Mas, quando algo dá errado durante o trajeto, uma porta de contato com o mundo exterior se fecha. O pior de tudo é que, sem ouvir, o pequeno tampouco aprende a falar direito. Mesmo assim, a surdez pode passar anos despercebida — aí, o silêncio só costuma ser quebrado com um susto diante do rendimento escolar.

Uma pesquisa realizada pela fonoaudióloga Ana Cláudia Frizzo, da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, no interior do estado, avaliou 25 crianças, entre 8 e 14 anos, com dificuldades na escola e constatou que todas elas apresentavam alguma deficiência de audição. É mais uma prova da conexão entre a capacidade de ouvir bem, o desenvolvimento da linguagem e a performance na sala de aula. “A aquisição da leitura e da escrita é baseada na correspondência do som com a letra”, justifica Ana Cláudia.

Não restam dúvidas de que a perda auditiva, ou surdez, atrapalha o aprendizado e a socialização dos pequenos. Eles podem vir ao mundo com o problema ou, então, adquiri-lo em alguma fase do seu crescimento. “Hoje, felizmente, há menos casos de bebês que nascem surdos porque a mãe teve, durante a gravidez, doenças que comprometem o sistema auditivo da criança, como rubéola e toxoplasmose”, conta o otorrinolaringologista Lauro Alcântara, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Mas o sofrimento durante o parto e infecções contraídas na maternidade também podem provocar a deficiência.


Revista Saúde é Vital:
http://saude.abril.com.br/edicoes/0327/familia/crianca-ouve-direito-595854.shtml?pag=1

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os avanços e desafios da relação ensino-aprendizagem

Armando Correa De Siqueira Neto

A educação, processo de desenvolvimento essencial ao ser humano, não é estática porque acompanha a evolução e, portanto, é dinâmica e adaptável a cada novo tempo que chega. Não obstante, são criados modelos de se educar que permanecem por determinado período – às vezes longo – nas famílias, escolas e organizações. Há uma constante preocupação quanto à validade de cada modelo, a sua obsolescência ou tempo de vida útil, levando muitos estudiosos a compreender o momento em que vive a sua sociedade e as novas demandas educacionais.

Quando se trata da educação no âmbito da formação escolar, veem-se constantes debates a respeito das formas mais adequadas para se promover as relações que permeiam o conhecimento. Percebe-se, cada vez melhor, a sutileza com que se processa a relação ensino-aprendizagem. Nomes consagrados do meio, a exemplo de Paulo Freire, revelam que "ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção".

Surgem, então, novos desafios para quem deseja construir métodos e estratégias educacionais de forma refinada, levando-se em conta a evolução pela qual trafegam mestre e aluno. Esse movimento não ocorre com facilidade, ou seja, opera-se uma revolução. Transformações desse porte causam o já conhecido caos, que só é descrito após a sua reorganização. Enquanto ele existe, pouco se percebe a respeito em virtude do furacão que se agita e dificulta a compreensão pelo tempo nele envolvido.

Ao focar esse tipo de desafio na vida escolar, devem-se levar em conta diversos aspectos colaboradores e de alta motivação, tais como:
- Considerar, enquanto avaliação preliminar, os alunos (o seu ambiente comum, os seus horários de estudo, idades e responsabilidades familiares e sociais, etc).

Observar o conhecimento prévio que cada aluno traz consigo, e as experiências. Relevar o fato de que este conhecimento já adquirido facilita a aquisição de novo saber, sem esquecer que deve haver o respeito para com a quantidade de novas informações a serem fornecidas diariamente.

No eixo da aprendizagem, encontram-se três elementos para adquirir o saber: qualidade, quantidade e tempo. Se há pouco tempo e opta-se pela qualidade, o resultado será baixa quantidade. Se a opção for pela quantidade, obter-se-á baixa qualidade. É uma escolha que deve ser feita mediante as condições existentes na programação escolar. Um bom planejamento deve prever essas condições para que possam gerar maiores êxitos.

Outro item importante é o conhecimento que o mestre tem, disponibilizando-o na construção do contato diário com os alunos. Boa formação profissional é sempre bem vinda. No entanto, deve-se lembrar que outros conhecimentos são também fundamentais, tal como o emprego das teorias e filosofias de liderança. Tem maior chance de facilitar o processo de ensino-aprendizagem o educador-líder ou líder-educador. Afinal este se conhece, conhece o outro e as mudanças que ocorrem ao longo da vida, exercitando a empatia e obtendo um diagnóstico constante de como os seus alunos aprendem, e ainda as suas dificuldades, anseios e as possíveis dificuldades de aprendizagem.

Alguns métodos facilitam e devem ser levados em conta: dinâmica de grupos para sensibilizar os alunos, discussão e construção do saber com maior participação (ainda que se inicie com raros alunos, tudo tem que ter o primeiro passo), elaboração criativa de apresentações sobre determinados conhecimentos (uso de recursos materiais e de idéias), recursos tecnológicos como projeções e aulas expositivas. Há, ainda, a preocupação do marketing pessoal que se forma, levando o aluno a se projetar no mercado de trabalho por suas habilidades: competências, aplicação prática, conhecimento e, consequentemente, o marketing da instituição de ensino, que é parte importante do currículo deste aluno. Logo, cria-se uma marca que identifica um bom lugar de formação e isso gera uma maior procura e crescimento decorrentes.

Organização e método podem complementar o arsenal do professor, criando uma estrutura de apoio além de atender ao funcionamento administrativo das organizações de ensino. Dessa forma, existe maior estabilidade e segurança, sem perder de vista a flexibilidade, para não se tornar rígido demais ou dificultar as mudanças e as novas adaptações evolutivas.

A atenção deve observar cada detalhe e servir como uma fonte de informações que se processa por meio da reflexão, que é sempre compartilhada na relação ensino-aprendizagem, levando ao desenvolvimento comunitário.

Armando Correa de Siqueira Neto é psicólogo, consultor, conferencista e escritor. Desenvolve treinamentos e é mestrando em Liderança.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Ensinar tem cheiro de oficina

(Para refletir: Pais e Mestres)


Ensinar tem cheiro de oficina

Marcos Meier


Quando eu tinha cinco anos de idade, costumava ir a oficina de meu avô e explorar os mais intrigantes objetos. Ele era um sapateiro. Não daqueles que, heroicamente, vivem a custa de pequenos consertos em botas ou sapatos; ele os construía do couro bruto até a última pincelada de tinta preta. Eu sentia o cheiro do couro, da tinta, da cola e do pó. Com cinco anos de idade, a imagem de um homenzarrão de avental de couro e uma faca afiada na mão impunha muito respeito. Mostrava-me o couro cru sobre o balcão, os moldes, os cortes, as formas, as máquinas de lixar que ele próprio inventara e o processo de fabricação até o produto final sobre a prateleira.

Mas não era essa imagem rude que me fascinava. Era seu jeito carinhoso de pegar-me no colo, abrir um jornal e explicar com uma paciência enorme o som de cada sílaba e o nome de cada letra. Não havia uma didática especializada, não havia nenhum método pedagógico específico, mas fui alfabetizado. Aprendi a ver o mundo inteiro através daquelas páginas enormes suspensas no ar por mãos calejadas, rudes, ásperas.

O que fez a diferença? Por que ainda hoje lembro de sua voz, de suas correções e de seus elogios? Porque havia amor. As botas cano alto, os sapatos de salto ou o meu processo de alfabetização recebiam uma espécie de atenção que só existe naqueles que amam. Essa marca carrego ainda hoje. Lembro-me do carinho, da dedicação, das broncas e dos elogios.

Hoje meu jeito de ensinar esta impregnado pela memória de meu avo. Provoco meus alunos, aponto falhas, elogio seus progressos e acima de tudo, respeito-os.

Quando leciono, provoco reflexões, assumo o argumento contrário e luto por ele ate ser esmagado pela opinião bem fundamentada de meus alunos. Faço o contrário também. A síntese é construída por todos nós.

Quando apresento um conhecimento já elaborado por um autor, vou trocando idéias com meus alunos para que esse conhecimento possa ser incorporado, ligado, relacionado aquilo que eles próprios já construíram, possibilitando-lhes a aprendizagem significativa como diz o educador David Ausubel.

A maiêutica socrática em que uma ideia se faz nascer e em seguida e lapidada por meio de diálogo argumentativo é o tom de minhas conversas com os alunos.

Leciono em cursos de pós-graduação. Como trabalho final, os alunos precisam construir um texto. Escolhem o tema, a forma de desenvolver o artigo, as obras a serem pesquisadas, o problema a ser levantado e a hipótese a ser defendida ou negada. Esses alunos têm a possibilidade de criar, de serem autores. Em suas próprias vidas e isso que precisam constantemente fazer. Quando desistem desse projeto, tornam-se escravos da mídia, da sociedade capitalista, da ostentação dos bens materiais, da moda e do consumismo em detrimento dos valores humanos de solidariedade, amizade, tolerância e de luta por igualdade e justiça social.

Entretanto, surgem alunos que não "aderem" ao processo. Preferem aulas expositivas nas quais tudo e sintetizado e explicado de forma que possam, passivamente, receber as informações e anotá-las pensado que suas anotações, uma vez memorizadas, podem ser transformadas em notas. Triste realidade.

Os alunos que aderem ao processo são diferentes. São autores de sua própria história, como diria Paulo Freire. Assim, o desafio de alcançar os alunos passivos torna-se maior. É preciso dizer "não importa a nota, o que você veio fazer aqui?” "De que forma posso lhe ajudar?" Enfim, e preciso colocá-los no colo, abrir um jornal e carinhosamente ajudá-los a entender o mundo. Ajudá-los a perceber que não são as letras que importam, mas o que elas dizem. De vez em quando, uma bronca, uma provocação, uma pergunta para guardar. Outras vezes, é preciso mostrar o couro cru sobre o balcão e a bota de cano alto na prateleira, deixando que a imaginação preencha o espaço entre eles.

Meu avô faliu. A indústria de calçados aprendeu a fazer sapatos em série e a diminuir os preços. Ninguém mais queria suas botas e seus sapatos. Preferiam tênis ou sapatos que logo pudessem ser substituídos por outros mais modernos, "da moda". Entretanto, meu avô jamais foi um fracassado. Ele teve sucesso numa das maiores e mais significativas missões: educar.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A ESCOLA ALDEIA BETÂNIA APROVA ESTA IDEIA:

Fiscalização do uso da cadeirinha

Inicia no dia 1º de setembro a obrigatoriedade do equipamento

A partir de 1º de setembro de 2010, o uso da cadeirinha para o transporte de crianças no veículo será obrigatório. Neste dia, iniciam as ações de fiscalização por parte dos órgãos de trânsito para garantir que a medida seja colocada em prática. A regra foi estabelecida pela Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito, em maio de 2008, e estabeleceu que crianças de até sete anos e meio devem ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro e em dispositivos de retenção (bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação).

A ONG CRIANÇA SEGURA já vem desde 2001 alertando a sociedade para a importância do uso do equipamento. A ONG reconhece que a norma ainda necessita de ajustes, mas é um primeiro passo que deve ser comemorado. Estudos americanos mostram que cadeiras de segurança para crianças, quando instaladas e usadas corretamente, diminuem os riscos de óbito em até 71% em caso de acidente.

Mais do que estar na cadeirinha, a criança deve estar na cadeirinha correta

O uso do equipamento adequado deve ser observado com muita atenção, principalmente pelos responsáveis. O equipamento correto é aquele que leva em conta o peso da criança. Por este motivo, existem três modelos diferentes: o bebê conforto, a cadeirinha e o assento de elevação.

Além de adquirir o produto correto, de acordo com as indicações do fabricante, é essencial observar se o equipamento possui o Selo do Inmetro ou, no caso de produtos adquiridos fora do Brasil, se possuem certificação européia ou americana. A instalação correta também é essencial. Esse serviço geralmente é oferecido nas lojas onde esses produtos são adquiridos e os pais também podem buscar orientações no manual do produto.

Cinto de segurança

O uso do cinto de segurança não é a forma mais segura de transporte em veículos no caso de crianças com altura inferior a 1,45 cm. Por este motivo é que é indicado o uso do bebê conforto, da cadeirinha ou do assento de elevação. Uma questão polêmica que trouxe a resolução refere-se à instalação destes dispositivos, já que a maioria necessita do cinto de segurança de três pontos e grande parte da frota brasileira possui apenas o cinto de dois pontos no banco de trás dos veículos. “A norma brasileira para dispositivos de retenção de crianças é baseada na norma européia e por este motivo existe esta incompatibilidade do equipamento com o cinto. Para oferecer menor risco possível, a cadeirinha deve estar instalada de acordo com o manual e muitas vezes apenas o cinto de três pontos pode ser utilizado”, reforça Alessandra. Para ela, a informação deve ser levada em consideração também de forma preventiva: “A presença do cinto de três pontos deve ser encarada pelos pais e responsáveis como critério de escolha do modelo no momento da compra ou troca do automóvel, pois é mais seguro para todos os ocupantes”.

Guia da Cadeirinha


Veja qual é o tipo de cadeira de segurança mais adequado ao peso e à idade da criança.

Importante:

* Adquira sempre produtos certificados conforme normas européias, americanas ou brasileiras (selo do INMETRO). Na hora de adquirir uma cadeira de segurança dê preferência as lojas que ofereçam auxílio na instalação.

* Antes de comprar a cadeirinha, experimente instalá-la para ver se é apropriada para o cinto e assento do seu carro e peso da criança.

* Não reutilize cadeiras de segurança que já estiveram em um acidente de carro.

* Informações retiradas de www.criancasegura.org.br , acesse e confira mais informações.*

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Vinte Dicas de Sucesso

1. Elogie três pessoas por dia.

2. Tenha um aperto de mão firme.

3. Olhe as pessoas nos olhos.

4. Gaste menos do que ganha.

5. Saiba perdoar a si e aos outros.

6. Trate os outros como gostaria de ser tratado.

7. Faça novos amigos.

8. Saiba guardar segredos.

9. Não adie uma alegria.

10. Surpreenda aqueles que você ama com presentes inesperados.

11. Sorria.

12. Aceite sempre uma mão estendida.

13. Pague suas contas em dia.

14. Não ore para pedir coisas; ore para agradecer e pedir sabedoria e coragem.

15. Dê as pessoas uma segunda chance.

16. Não tome uma decisão quando estiver cansado ou nervoso.

17. Respeite todas as coisas vivas, especialmente as indefesas.

18. Doe o melhor de si no seu trabalho.

19. Seja humilde, principalmente nas vitorias.

20. Jamais prive uma pessoa de esperança. Pode ser que ela só tenha isso.

Tente achar uma imagem para ilustrar o texto.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Alfabetizar é todo dia


O professor deve planejar com antecedência e constantemente as atividades de leitura e escrita. Por isso, manter-se atualizado com as novas pesquisas didáticas é essencial.


_________________________Foto: Ricardo Beliel

MÃO NA MASSA.
As crianças precisam ser confrontadas
com situações de escrita desde o início do processo.


Alfabetizar todos os alunos nas séries iniciais tem implicações em todo o desenvolvimento deles nos anos seguintes. Segundo a educadora Telma Weisz, supervisora do Programa Ler e Escrever, da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo, "a leitura e a escrita são o conteúdo central da escola e têm a função de incorporar a criança à cultura do grupo em que ela vive". Por isso, o desafio requer trabalho planejado, constante e diário, conhecimento sobre as teorias e atualização em relação a pesquisas sobre as didáticas específicas.


Esta edição especial traz o que há de mais consistente na área. Hoje se sabe que as crianças constroem simultaneamente conhecimentos sobre a escrita e a linguagem que se escreve. Conhecer as políticas públicas de Educação no país e seus instrumentos de avaliação é um meio de direcionar o trabalho. Um exemplo é a Provinha Brasil, que avalia se as crianças dominam a escrita e também seus usos e funções. Para a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda e Silva, o grande mérito do teste de avaliação que mede as competências das crianças na fase inicial de alfabetização é fornecer instrumentos para o professor interpretar os resultados, além de sugerir práticas pedagógicas eficazes para alcançá-los. "É um material que ajuda o professor na reflexão porque nenhuma avaliação serve para nada quando se limita a constatar. Ela só faz sentido para mudar práticas e identificar as dificuldades de cada aluno.”


E não há tempo a perder. No início do ano, como agora, a tarefa essencial é descobrir quais as hipóteses de escrita das crianças, mesmo antes que saibam ler e escrever convencionalmente. Assim, fica mais fácil acompanhar, durante o ano, a evolução individual para planejar as intervenções necessárias que permitam que todos efetivamente avancem. Essa sondagem inicial influi na distribuição da turma em grupos produtivos de trabalho.


Da mesma forma, organizar a rotina é imprescindível. Uma distribuição de atividades deve ser estabelecida com antecedência, contemplando trabalhos diários, sequências com prazos determinados e projetos que durem várias semanas ou meses. Ao montar essa programação, cabe ao professor abrir espaço para as quatro situações didáticas que, segundo as pesquisas, são essenciais para o sucesso na alfabetização: ler para os alunos, fazer com que eles leiam mesmo antes de saber ler, assumir a função de escriba para textos que a turma produz oralmente e promover situações que permitam a cada um deles escrever até que todos dominem de fato o sistema de escrita. Nesta edição, você encontra as bases teóricas e casos reais de professoras que obtiveram sucesso ao desenvolver cada uma das situações (com sugestões detalhadas de atividades).
Sabe-se, já há algum tempo, que as crianças começam a pensar na escrita muito antes de ingressar na escola. Por isso, precisam ter a oportunidade de colocar em prática esse saber, o que deve ser feito em atividades que estimulem a reflexão sobre o sistema alfabético. No livro Aprender a Ler e a Escrever, as educadoras Ana Teberosky e Teresa Colomer apontam que o desenvolvimento do aluno se dá “por reconstruções de conhecimentos anteriores, que dão lugar a novos saberes”. Essa condição está presente nos 12 planos de aula deste especial. Em todos, transparece a necessidade de abrir espaço para que a turma debata o que produz, permitindo que a reflexão leve a avanços nas hipóteses iniciais de cada estudante.

É fundamental levar para a escola as muitas fontes de texto que nos cercam no cotidiano, como livros, revistas, jornais, gibis, enciclopédias etc. Variedade é realmente fundamental para os alfabetizadores, que devem ainda abordar todos os gêneros de escrita (textos informativos, listas, contos e muito mais). E, nas atividades de produção de texto, a intervenção do professor é vital para negociar a passagem da linguagem oral, mais informal, à linguagem escrita.


Autoria: Telma Weisz, supervisora do Programa Ler e Escrever, da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo / Texto retirado da Revista Nova Escola. Março/2009.


segunda-feira, 31 de maio de 2010

A ludicidade e sua importância!



A ludicidade e sua importância no processo de ensino – aprendizagem

Brincar é tão importante para a criança como trabalhar é para o adulto. É o que a torna ativa, criativa e lhe dá oportunidade de se relacionar com os outros; também a faz mais feliz, por isso, mais propensa a ser bondosa, a amar o próximo e ser solidária.

Brincando ela desenvolve potencialidades, compara, analisa, nomeia, mede, cria, deduz. No entanto, o brincar tem suas etapas de desenvolvimento. De início, a criança começa sozinha, manipulando objetos; posteriormente, procura companheiros para brincadeiras paralelas (cada um com seu brinquedo) e, a partir do desenvolvimento do conceito de grupo, além de descobrir os prazeres e as frustrações de brincar com os outros, cresce emocionalmente. Mesmo quando ela ainda não sabe compartilhar, aprende a esperar sua vez e a interagir de forma mais organizada, respeitando regras e cumprindo normas.

A partir disto as atividades lúdicas, desenvolvidas na Escola, procuram estimular o entusiasmo, assim a criança fica alegre, vence obstáculos, desafia seus limites, despende energias, desenvolve a coordenação motora e o raciocínio lógico. Mas o mais importante é conseguir trabalhar o emocional, superando a frustração, resgatando valores como amizade, respeito, solidariedade, exercitando os direitos e os deveres, visando o progresso do processo de ensino-aprendizagem.

Educar a criança é criar condições para que ela se aproprie de formas de agir, de sentir e de se expressar; enquanto brinca, ela desenvolve afetividade, motricidade, imaginação, raciocínio e linguagem. De um modo geral, todos estes itens facilitam o aprendizado da leitura, da escrita, do pensamento lógico, da análise-síntese, do ritmo, da coordenação motora fina, entre outros.

Portanto, brincar não é um ato sem importância, mas sim, de socialização e preparo para o convívio social.

Com este intuito, procuramos, diariamente, resgatar as brincadeiras lúdicas como por exemplo a amarelinha e o caracol, que propiciam o desenvolvimento da lateralidade, orientação espacial, coordenação viso motora, tal como outras atividades que estimulam a percepção do esquema corporal, da análise e síntese visual e auditiva.

Com o avanço da tecnologia muitas brincadeiras conhecidas como “antigas” deixaram de fazer parte da vivência das crianças. Elas foram, facilmente, substituídas por jogos eletrônicos, celulares, maquiagens, entre tantos outros artigos coloridos e interessantes que “iluminam” os olhares das crianças. Não queremos ser extremistas, pois tudo que é dosado na medida certa tem efeitos positivos, mas é muito importante lembrarmos que “criança deve ser criança”!

Queremos convidá-los a vivenciar a ludicidade! Aproveitem as oportunidades! Abusem da imaginação, contando histórias, criando brincadeiras, resgatando aquilo que você mais gostava quando criança! Jogar bola, brincar de boneca, pular elástico, jogar bolinha de gude, brincar de casinha! Serão momentos de descontração, alegria, aprendizagem e troca de experiências que enriquecerão o convívio familiar!

Eliza Evelyn Winter

Coordenadora de Educação Infantil





segunda-feira, 3 de maio de 2010

Bullyng, aqui esse mal não tem lugar!!!


O mal-estar causado por zombarias e violência corporal entre colegas de escola afeta a saúde física e emocional das crianças. Precisamos estar preparados para combater este mal.

O que é Bullying?

Sem tradução direta para o português, o termo é utilizado para designar violências físicas e psicológicas praticadas de forma recorrente por um indivíduo ou um grupo deles contra um mesmo colega, que acaba se tornando uma espécie de bode expiatório. Mais frequente na escola, mas nada impede que aconteça no condomínio, no bairro, na família e no trabalho; adultos também podem sofrer com esse tormento.

Essas atitudes têm consequências preocupantes para a saúde física e principalmente emocional de seus atores; tanto faz se são os agressores, as vítimas ou as testemunhas. E o que é pior: a intimidação, o medo e a vergonha sedimentam um pacto velado de silêncio entre os jovens. É comum que pais e educadores só se deem conta do que está acontecendo quando a situação chega a extremos.

Como detectar este tipo de comportamento?

O AGRESSOR:

Está entre a idade pré-escolar e a adolescência. É inseguro e tem dificuldade para fazer amigos, só que esconde a pouca empatia com atitudes agressivas ou dominadoras. Inteligente, sabe reconhecer suas vítimas. Provoca briga aonde vai, não se adapta às regras, espera que todos façam sua vontade, é pouco supervisionado por seus responsáveis e sofre com carência afetiva e pressão para ter sucesso.

A VÍTIMA:

Costuma estar entre a idade pré-escolar e a adolescência. É quieta, insegura, com baixa autoestima e não consegue se defender. Febre, vômitos, dores de cabeça e medo na hora de ir para a escola, perda de apetite, baixa resistência imunológica, volta do xixi na cama, queda nas notas, machucados inexplicáveis, sumiço de material, rasgos nas roupas.

A PLATÉIA:

Espectadores dessas cenas de violência na escola não estão livres das consequências. Eles se calam ou riem dos abusos com medo de se tornarem a próxima vítima. E tudo isso gera ansiedade, insegurança, aflição, tensão e irritabilidade, porque, evidentemente, nem sempre concordam com o que estão assistindo. O aprendizado e a socialização também acabam saindo prejudicados.

O que pais, responsáveis e a Escola podem fazer?

A família e a escola devem trabalhar juntas, buscando uma abordagem indireta, de reflexão e conciliação, e nunca de confrontação e repreensão. As ferramentas mais eficazes para ensinar regras de convivência saudável aos filhos são o afeto incondicional, o diálogo e as atividades educativas, como jogos esportivos, aulas de arte e ações solidárias. Os pais também precisam estar atentos às próprias atitudes dentro de casa. Gestos, tons de voz, toques e expressões faciais marcam muito mais do que discursos, especialmente até os sete anos de idade. Pais que vivem ausentes ou estressados por causa do trabalho e que costumam usar gritos, tapas e murros para exercer sua autoridade vão transmitir esse modelo de relacionamento aos filhos, mesmo sem perceber.


Fonte: Revista Saúde; Junho/2009.


Juntos, família e Escola, para que, munidos de informação e orientação, possamos combater esse mal.

Atenciosamente,
Equipe E.A.B

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Música e Educação: um casamento que dá certo


Do Ré Mi Fá Sol Lá Si. No embalo da musicalidade é que muitos educadores estão conseguindo prender a atenção dos alunos, e é no mesmo embalo que alunos estão conseguindo entender melhor as aulas.

A música é uma poderosa aliada educacional e um estímulo para o aprendizado. Os educadores brasileiros descobriram que têm condições de criar materiais de alta qualidade para seus alunos e não apenas de transmitir o que encontram nos livros, e a música é uma dessas descobertas.
Foi constatado também que a música não serve só para acalmar e disciplinar aquela turma desatenta e desobediente, mas serve ainda para diversas áreas do cérebro e facilita o aprendizado.

Segundo Paulo Roberto Suzuki, professor e educador na área de computação e criatividade, músico, estudante e pesquisador na área de musicoterapia, pesquisas da neurociência dos últimos 10 anos fizeram constatações significativas no processo cerebral em relação à música.
A música é um dos estímulos mais potentes para os circuitos do cérebro. Além de ajudar no raciocínio lógico-matemático, contribui para a compreensão da linguagem e para o desenvolvimento da comunicação, para a percepção de sons sutis e para o aprimoramento de outras habilidades.

“A música atua nos dois hemisférios do cérebro. O lado esquerdo que é mais lógico e seqüencial e o direito que é holístico, intuitivo, criativo. No processo musical os dois lados são trabalhados”, diz Suzuki.

Pesquisas realizadas com o intuito de provar essa característica de estímulo cerebral da música mostram que, depois de meses de aula de piano e canto, crianças mostraram melhores resultados na cópia de desenhos geométricos, na percepção espacial e no jogo de quebra-cabeças do que as que não tiveram aulas de música.

No início deste ano, foi ministrado no Brasil o 1o Curso Internacional Orff-Schulwerk, que ensinou mais de 60 educadores a aplicar o método ativo de educação musical do compositor alemão Carl Orff.

Os objetivos do curso foram: proporcionar recursos para a utilização da música em sala de aula, desenvolver a sensibilidade musical e estética para a prática da música e da dança, estimular a sociabilização por meio destas atividades e valorizar o silêncio e a quietude como elementos indispensáveis para desenvolvimento da concentração.

A opinião dos educadores que participaram do curso e que o aplicaram em sala de aula é de que casar a musicalidade com a educação é possível porque não é preciso utilizar, necessariamente, instrumentos. Dá pra abusar da voz, da dança simples e até mesmo de um movimento individual criado na hora.

Infelizmente, o uso da música na escola não é uma realidade. “A música como ensino nas escolas sumiu. Isso é muito ruim porque o aprendizado da prática musical favorece a condição do estudante com relação à criatividade. Com a música ele fica mais criativo, sabe improvisar, ter mais naturalidade a lidar com os conteúdos e isso acaba favorecendo, de forma genérica, o aprendizado”, afirma Suzuki.

De acordo ainda com Suzuki, pior do que não trabalhar a musicalidade nas escolas, é enxergá-la somente sob o ponto de vista estético. “Musicalidade é muito mais que isso. O educador precisa acompanhar e fazer intervenções para que haja um sentido. Tem de haver um objetivo como, por exemplo, trabalhar a integração, as diferenças, etc.”, afirma.

“Ao acompanhar essas atividades o educador vai balizar essa vivência através de intervenções, por isso a musicalidade em sala de aula tem que ser aplicada por pessoas habilitadas e qualificadas, como profissionais de Educação Musical ou Musicoterapeutas. A música sob esse ponto de vista tem um poder inestimável”, conclui.

Por Mariana Parisi

terça-feira, 6 de abril de 2010

Como proteger as crianças na internet



Hoje, 16 milhões de crianças brasileiras acessam a web, segundo pesquisa da Nielsen. Confira algumas dicas da Tred Micro, empresa especializada em segurança de conteúdos para Internet, sobre proteção contra assédio sexual e pedofilia:

• Mantenha o computador em área comum da resedência;
• Combine os limites de tempo de uso da web, sobretudo para redes sociais;
• Mantenha atualizado o software de segurança para proteger o seu computador contra vírus, spyware e spam;
• Use filtragem de URL, um recurso de controle familiar presente na maioria dos softwares de segurança, para garantir que as crianças não acessem conteúdos inadequados;
• Leia as políticas de conteúdo, de privacidade e de segurança dos sites que seus filhos frequentam;
• Converse e aconselhe a não oferecer informações pessoais;
• Oriente a ignorar contatos indesejados com pessoas que nunca tenham tido contato;


Mais informações: http://br.trendmicro.com/br/about/internet-safety-for-kids/

segunda-feira, 15 de março de 2010

Meu filho adora chupeta. Isso é preocupante?

Muitas crianças se acalmam quando chupam a chupeta e chegam a usá-la até ter 5 ou 6 anos. Às vezes a chupeta também ajuda a criança a aliviar o estresse ou a se adaptar a situações novas e desafiadoras, como começar a ir à creche ou escolinha, ou fazer uma viagem longa de carro.
Há boas razões, porém, para ir convencendo seu filho de que é bom abandonar o hábito. Se ele tiver tendência a infecções no ouvido, por exemplo, largar a chupeta pode ser uma boa ideia. Um estudo mostrou que crianças que não usavam chupeta tinham 33% menos incidência desse tipo de infecção no ouvido médio.
A chupeta também não ajuda crianças que parecem estar desenvolvendo problemas na hora de falar. O ato de sugar ou chupar mantém a boca da criança em uma posição pouco natural, dificultando o desenvolvimento dos músculos da língua e dos lábios, explica a especialista norte-americana Patricia Hamaguchi, autora de um livro sobre a fala ("Childhood, speech, language, and listening problems: What every parent should know").
Mesmo que não dê para perceber algum problema, seu filho está aprendendo a falar, e fazer isso com uma chupeta na boca pode atrapalhar o processo, alterando o modo como os sons são pronunciados e forçando a língua a descansar numa posição pouco natural.
Em alguns casos, o uso frequente da chupeta faz com que a língua se projete para a frente, o que pode causar problemas nos dentes ou de ceceio (às vezes confundido com a língua presa: a língua entra no meio dos dentes na hora de falar sons como "s" e "z").
Por esses motivos, é recomendado limitar o tempo de chupeta da criança ao mínimo possível.
Procure usar as chupetas pequenas e macias, como as de tamanho para recém-nascidos. Quando ela tiver por volta de 1 ano e meio, é melhor pensar em fazer a criança parar de vez.
Crianças com o hábito de chupar constantemente os dedos ou a chupeta podem ter problemas com o crescimento dos dentes frontais superiores. Mas dentistas dizem que, na maioria das crianças, a chupeta não provoca nenhum problema até que surjam os dentes permanentes - por volta dos 4 a 6 anos de idade.
Mesmo assim, é uma boa ideia contar ao dentista sobre a chupeta, para que ele veja se está tudo bem com os dentes e a mandíbula da criança.

Como faço meu filho largar a chupeta?

O ideal é que seu filho largue a chupeta sozinho, pois sua necessidade de chupar algo deveria diminuir naturalmente conforme ele cresce.

Para ajudá-lo, fique de olho e, quando ele for querer a chupeta, providencie algo para substituí-la. Se ele pega a chupeta quando está entediado, ofereça alguma atividade mais interessante, como um livro para folhear, ou faça caretas engraçadas para distraí-lo.
Já se a criança tende a colocar a chupeta na boca quando está preocupada ou se sentindo insegura, ajude-a a explicar o que ela está sentindo. Faça perguntas para descobrir o que está acontecendo e conforte-a de outro jeito - com beijos e abraços, por exemplo.
Para encorajar seu filho, elogie quando ele conseguir ficar sem a chupeta. Você também pode controlar o uso da chupeta, e deixar que ele a use só à noite ou na hora do cochilo. E procure não oferecer a chupeta. Se ele não pedir, não dê, mesmo que ele esteja acostumado a dormir com o bico.
Experimente usar um calendário para anotar os dias que seu filho ficou sem a chupeta. Para cada dia sem, marque com um adesivo colorido, como uma estrelinha dourada. E quando ele completar uma semana sem chupeta, dê um prêmio, como um passeio especial ou uma brincadeira a dois.
Mas até que a chupeta seja totalmente abandonada, seja paciente e continue com os cuidados básicos: lave bem a chupeta uma vez por dia e também quando ela cair no chão. Deixar a chupeta por alguns minutos numa solução com água e vinagre branco uma vez por dia ajuda a prevenir o aparecimento de fungos. Enxágue bem e deixe secar naturalmente. Ensine seu filho a nunca emprestar a chupeta a amiguinhos.
Quando lavar a chupeta, verifique se o bico está firmemente colado à base (para que não haja risco de ele se soltar e seu filho engasgar) e troque assim que vir algum sinal de desgaste.

Truques e estratégias para a chupeta ir embora de vez

• Vá diminuindo aos poucos os períodos em que permite o uso da chupeta.

• Restrinja a chupeta a momentos críticos do dia, como a hora de dormir ou quando seu filho está doente, se sentindo mal. Seja firme.

• Se for premiar a criança por não usar a chupeta, prefira brincadeiras, passeios, privilégios, adesivos ou presentinhos simples - não dê doces a ela no lugar da chupeta.

• Reforce a ideia de que crianças mais velhas não usam chupeta - elas gostam de sentir mais crescidas.

• Incentive a criança a dar todas as chupetas para alguém.

• Converse com outros pais para saber que estratégias eles usaram (os fóruns do BabyCenter são um ótimo local para isso). Há quem faça, por exemplo, um furinho na chupeta, prejudicando a sucção, e diga ao filho que a chupeta "quebrou".

• Identifique os sinais de que seu filho está pronto para largar a chupeta e aproveite o momento. Durante um resfriado, é comum que a criança rejeite a chupeta, pois precisa respirar pela boca por causa do nariz entupido. Se isso acontecer, tire as chupetas de vista e espere. Quando seu filho pedir a chupeta, não dê imediatamente. Pode ser que ele largue o hábito naturalmente.

• Invista na rotina da hora de dormir: anuncie uma mudança (um bichinho novo, a mudança do berço para a cama, um novo hábito, de ouvir música ou contar histórias de um livro, por exemplo), e explique que na nova rotina - de criança grande - não há espaço para a chupeta. O entusiasmo com a novidade pode ajudar.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Coisas de Criança

Quando as crianças mordem

Quantos de vocês já receberam a notícia de que seu filho mordeu outra criança ou foi mordido. Se você tem um filho que morde imagino que pode sentir-se muito impotente e incomodado com o comentário desaprovador de outros pais, além de temer que seu filho venha a ser discriminado na escola ou até tornar-se um adulto agressivo.

Tenha calma. Inicialmente, temos que compreender este fato considerando as características do desenvolvimento das crianças. Observamos que os bebês costumam morder seus cuidadores. É através da boca que obtêm prazer e realizam suas descobertas. O morder, assim como o sugar, o chupar e o ato de emitir sons são exemplos de ações com as quais pode se relacionar com o mundo externo. Neste sentido, a mordida é um dos meios que o bebê utiliza para conhecer tudo que o cerca, para distinguir o que faz parte do outro.

Por volta dos dois anos, a mordida é um meio da criança expressar seu descontentamento, sua raiva, quando há disputa pela posse de algum objeto, pela companhia de alguém ou pela vez de brincar. Normalmente, a criança não planeja morder. Este é um jeito impulsivo dela se aliviar quando passa por uma situação desconfortável.

Diante disto, cabe ao adulto atender tanto a criança mordida quanto a que mordeu. A primeira necessita ser confortada. Temos, no entanto, que avaliar se ela, por algum motivo, não se defendeu como poderia ou se até provocou a mordida. Já a criança que mordeu necessitará da ajuda do adulto para encontrar maneiras mais adequadas de expressar seus sentimentos. Ela precisa encontrar nele um modelo que oferecerá formas mais aceitáveis de adquirir o que se quer.

1 a 3 Anos

Pequenos Mordedores
Morder é uma forma de expressão, uma fase passageira. Mas exige, desde a primeira vez, a ação dos pais.

Quando você menos espera, nhac! Seu anjinho ainda está mamando e já ataca seu peito sem piedade, com uma mordida daquelas, experimentando o uso e a forças dos primeiros dentinhos. Você pode não ter se dado conta, mas os dentes são os primeiros recursos que a criança ganha e que pode ser usado para intervir no ambiente, para mostrar aos outros que ela tem presença ativa.

As mordidas podem começar assim. Depois, seu filho morde os brinquedos, como uma forma de exploração. Mais crescido, porém, pode usar a mordida para expressar descontentamento, fazendo vítimas entre os amiguinhos, os avós ou até mesmo a babá e a professora.

“ Por não articular bem as palavras, a criança dessa idade exprime-se por meio do corpo e dos gestos. Para ela, morder é uma forma natural de mostrar ao outro que está com raiva”, afirma a psiquiatra Lídia Strauss, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O que fazer

As mordidas são uma fase passageira. No entanto, mesmo que pareçam de brincadeira e não machuquem ninguém, não devem, jamais, ganhar aprovação. Caso contrário, a criança pode pensar que o que fez é bom.

A mãe de Sabrina resolveu apenas não dar bola para as primeiras mordidas que a filha, com 1 ano e meio, deu em algumas pessoas da família. Até que a menina mordeu seu seio quando estava sendo amamentada. “ Eu a repreendi, dizendo que tinha me machucado. Ela começou a chorar, percebendo que eu fiquei triste, e nunca mais mordeu ninguém”, conta a engenheira química Jaqueline Tomita.

Palavras como “dói” e “não pode” são a melhor reação para orientar a criança a não morder. Segundo a psiquiatra Lídia, alongar as explicações não adianta, porque o filho dessa idade não entende. “Aos poucos, ele aprende a reconhecer os sinais dos pais que indicam o que não deve fazer”.
Mordidas demais

Com o tempo, também, a criança aprende outras formas de se expressar e deixa as mordidas de lado. Se isso não acontecer a partir dos 3 ou 4 anos, e seu filho continuar a usar a mordida para aliviar tensões, é melhor ficar atenta. “ Toda criança pode se alterar momentaneamente, por exemplo, numa brincadeira. Mas mordidas sinalizam agressividade sem controle”, diz Lídia. Se a ação se repetir com freqüência, a médica aconselha a procurar a ajuda de um profissional.

Seu filho morde porque...

Está insatisfeito e quer mostrar isso;

Quer demonstrar força e ver a reação que provoca;

Não tem vocabulário suficiente para se expressar.

Você deve...

Conter tal comportamento sempre, impedindo que ele morda;

Dizer a ele que isso pode machucar as pessoas;

Procurar orientação se as mordidas se tornarem frequentes.

Fabíola Corrêa Alba é Psicóloga, graduada pela PUC-RS. Especialista em Psicoterapia da Infância e Adolescência pelo CEAPIA (Centro de Estudos Atendimento e Pesquisa da Infância e Adolescência).

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Indo para a Escola pela 1° vez?


Algumas dicas:

Um toque especial
Adaptação escolar

O momento ideal para a criança ingressar numa escola é visível, as avós comentam, os vizinhos questionam e principalmente os pais percebem que só a companhia dos adultos já não satisfaz todas as necessidades de descobertas, do contato com outras crianças, a exigência de mais espaço, de brincadeiras novas. É quando o muro de casa se torna um limite evidente...

O início da vida escolar é um acontecimento significativo para toda a família, que terá dois grandes desafios pela frente: o ambiente desconhecido e a separação da mãe. Os pais podem e devem ajudar seus filhos neste momento tão importante.

A criança precisará ser preparada para começar a freqüentar a escola. Existem alguns cuidados básicos que facilitam o processo.

Visitar a escola, conhecer o espaço, se possível em época de aulas para ver as outras crianças brincando e interagindo entre elas e com as professoras, ajuda a formar a cena para sua imaginação.

O ingresso na escola não deve jamais coincidir com algum outro acontecimento importante na vida da criança, como uma mudança de casa ou cidade, uma doença grave, a separação dos pais, a morte de alguém próximo, ou mesmo o nascimento de um irmão. Nesses episódios ela necessita de um tempo de recuperação, adaptando-se primeiro à nova situação para depois adaptar-se à nova escola, é melhor esperar.

Quanto à escolha do período, é bom que se faça em função da criança. Se ela dorme até mais tarde, deveria ser matriculada no período da tarde. Se dorme depois do almoço, o período preferível é o da manhã. Para as mães que trabalham fora, o melhor é que o período coincida com o do trabalho.

De preferência, a separação deve se dar aos poucos. Existem escolas que permitem uma separação gradual, deixando a mãe ficar com o filho na sala de aula ou na escola, nas primeiras semanas. É importante que a mãe deixe claro que não o está abandonando e voltará para levá-lo para casa, fazendo o possível para buscá-lo na hora exata da saída, sendo honesta com a criança, despedindo-se dela quando for sair. Só assim ela poderá se concentrar nas atividades propostas, e deixar de olhar todo o tempo para porta para saber se sua mãe já desapareceu.
A possibilidade da separação materna dependerá muito da atitude emocional da mãe. Não é possível compreender os sentimentos de uma criança sem pensar nos sentimentos que envolvem os pais. O sentimento de uma mãe, que leva seu filho na escola no primeiro dia de aula, é muito similar àquele vivido pela criança.

A mãe que tem que deixar o seu filho para trabalhar, pode se sentir culpada por não estar com ele o tempo todo e acaba se achando a última dos mortais. Essa experiência é vivida com dor. Na verdade, qualquer separação causa dor mental. O fato é que somente através da falta da mãe, e da necessidade da criança sair em busca de suas necessidades, por seu próprio esforço, é que se dará seu desenvolvimento emocional. O sentimento de culpa é uma emoção natural deste momento, pois ao mesmo tempo que ter que separar-se pode parecer impossível, algumas vezes é um alívio.

Há uma grande ambivalência dos pais que por um lado desejam cuidar e proteger os filhos, e por outro também querem descansar e retomar suas vidas. Este sofrimento poderia ser menor se lembrassem que ser boa mãe ou bom pai não significa estar interagindo o dia inteiro com a criança. O que conta é a qualidade da relação quando estão perto. Uma mãe que se dispõe a refletir sobre suas emoções, sem medo, poderá ensinar seu filho a fazer o mesmo e repartir seus anseios, o que acabaria por unir ao invés de separar.

As crianças mais independentes muitas vezes são parte de uma família numerosa, ou filhos de pais que trabalham fora e que aprenderam a se organizar sozinhos, o que não garante que sua adaptação seja mais tranquila. É comum filhos únicos terem mais dificuldades, por estarem acostumados a ter todos os problemas solucionados pelos adultos, o que os torna despreparados para lidar com fortes emoções. A melhor maneira de ajudar a criança é deixá-la, sempre que possível, encontrar seu caminho para a independência.

A pré-escola é uma oportunidade que a criança tem de se desenvolver intelectual e emocionalmente, enfrentando as dificuldades sozinha, começando a lidar com outros adultos que não seus pais nem seus familiares. Por isso, ela deve sentir que o ambiente lhe oferece carinho, afeto e segurança, semelhante ao que sente em casa. Se a mãe constatar realmente um olhar triste na criança, que abarque todo o seu estado geral, deve falar novamente com a professora. Ela é uma pessoa fundamental na vida da criança e pode diminuir a importância da mãe, que deverá estimular seu filho quando ele estiver com medo, e mostrar-se o mais confiante possível. Evitar chacotas em torno dos temores infantis é algo que deve ser cumprido à risca. Tais temores desaparecerão por si só, quando a criança tiver experiência bastante para enfrentar as vicissitudes da vida.

Graças à educação em grupo, a criança desenvolve a receptividade e a sensibilidade ao mundo exterior; aprende a vencer a timidez e insegurança, a colaborar e trabalhar em equipe, aprende a trocar e emprestar brinquedos; a conviver com outras crianças, a defender-se, se comunicar e se expressar melhor.

O mundo da criança com sua família está apoiado em bases sólidas e confiáveis. Um mundo mais amplo a espera para acrescentar sua parte ao que ela já construiu como modelo de vida. A partir daí, os pais podem então observar seu filho tornar-se uma criança como qualquer outra. A coisa mais importante que existe terá sido conquistada: uma outra pessoa.

Dra. Evelyn Pryzant
Publicação: Março 2001 - Edição: 8
Disponível em http://www.alobebe.com.br/

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Divirta-se com seus filhos nas férias...


Divirta-se com seus filhos nas férias

Extraído de Rob Parsons por L.R.Silvado

Certo pai contou que quando os seus filhos eram pequenos eles adoravam ter a “noite da família”. Eles traziam seus colchões para o quarto do casal e dormiam no chão. Mas de vez em quando, eles tinham uma “super-noite da família”. Esta era a noite em que todos dormiam no chão da sala. Não havia nenhuma razão lógica para que quatro pessoas com ótimas camas dormissem no chão, exceto que fazer isto era divertido.

Certa vez, durante uma palestra sobre vida familiar ele descreveu com mais detalhes a “super-noite da família”: “Era fantástico! Nós nos deitávamos no escuro em frente à lareira, ouvindo fitas com histórias e comendo muito chocolate.” Quando ele terminou de falar já sabia que estava em maus lençóis ao ver uma senhora caminhando em sua direção. Ele já havia falado em público o suficiente para reconhecer aquele tipo de olhar a uma quadra de distância. Ela o puxou para o canto e perguntou: “Você acha certo incentivar as crianças a comerem chocolate antes de dormir? Seus dentes não vão se estragar?”

Esta é uma “desmancha-prazeres” em ação. Algumas pessoas não podem “farejar” um pouco de divertimento sem declarar guerra à chamada “imaturidade”! É claro que não foi satisfatória a explicação de que as crianças escovavam os dentes depois da “bagunça”.

As crianças adoram as pessoas que tem tempo não apenas para ensiná-las, mas também para divertir-se com elas. Eu gostaria de desafiá-los a surpreender seus filhos! Um pai que queria economizar luz na sua casa já havia ameaçado seus filhos de várias maneiras sem ter sucesso pois eles continuavam deixando as luzes acesas. Até que um dia ele fez um cartaz com o nome de cada membro da família e colou na parede. Cada vez que uma pessoa apagava uma lâmpada que outro deixara acesa, ganhava um “X”. Após uma semana quem possuía mais “X” ganhava 5 pontos e o jogo começava de novo. Quando alguém atingia 30 pontos, ganhava um prêmio. Meses depois, bastava deixar uma luz acesa por 5 segundos para que alguém viesse correndo apagá-la. A casa ficou mergulhada na escuridão. Todos estavam com medo de usar a eletricidade. Eu sei o que vocês estão pensando… Que isto durou pouco tempo. É verdade! Mas eu sei que daqui a 10 anos ou mais quando alguém falar sobre economizar energia com estes filhos, eles dirão: “Meu pai era doido – você nunca vai imaginar o que ele nos fazia fazer”. E eles vão rir novamente lembrando daquele tempo.

Raramente o divertimento é uma coisa cara. Divertimento é montar uma barraca no fundo do quintal e dormir lá com os filhos. É ir ao cinema durante a semana de aulas, e dizer quando se está no trânsito: “O próximo carro que nós ultrapassarmos vai estar sendo dirigido pelo tipo de homem com quem a Maria vai casar” (diga aqui o nome de um dos seus filhos). Ao se aproximar do carro, todos procurarão ver o motorista. As crianças certamente vão gargalhar com histeria e você terá que procurar manter a compostura.

É claro que existem perigos potenciais em todos estes exemplos. Você poderia pegar pneumonia dormindo no quintal; e nós sabemos que dormir tarde durante a semana de atividades escolares não é bom; também aquele homem no carro poderia não gostar da brincadeira e anotar a placa do seu carro… Mas provavelmente vale a pena, pelo menos de vez em quando, só pelas gargalhadas que a família dará junto.

Chegará o dia em que você terá que chorar com eles. Eles poderão ter 13 ou 33 anos e vocês colocarão os braços ao redor um do outro e passarão juntos pelas crises da vida.

Não há lar imune a este tipo de experiência. Mas a vida familiar precisa ser como uma tapeçaria entrelaçando tempos difíceis com momentos de riso incontrolável. Quando eles eram pequenos, você fazia cócegas neles para fazê-los rir… Nunca pare.

Nestas férias, faça seus filhos sorrirem não porque ganharam o presente de Natal que desejavam, mas porque vocês viveram juntos uma situação engraçada. Procure alguma outra criança que não teve a benção de ter pais como vocês e riam um pouco com ela!