terça-feira, 11 de outubro de 2011

Centro das atenções


Educação para o trânsito! Seu filho merece!

Disponível em: www.alobebe.com.br

Mais uma vez é do exemplo dos pais que surge a consciência das crianças, também com relação às regras de trânsito. Orientando os pequenos desde cedo, os pais estarão contribuindo para reduzir o risco de acidentes envolvendo seus filhos. O primeiro passo para isso é deixar bem claro para a criança que ela é uma passageira especial e até os dez anos deverá ir sempre no banco de trás.

Até atingir a altura de 1,40m é recomendável o uso de cadeirinhas de segurança. Depois disso, pequenas almofadas servirão para auxiliar na melhor adaptação do corpo da criança ao cinto de segurança. E a orientação dos pais não deve cessar nunca, especialmente sobre os riscos e perigos de colocar braços e cabeça para fora do carro.

A educação das crianças para o trânsito envolve também sua consciência dos deveres e direitos do pedestre. Até a idade de sete anos não se deve permitir à criança que circule sozinha, mas sempre acompanhada por um adulto. Mas muito antes disso, os pequenos já estão atentos à movimentação de pessoas e veículos nas ruas. É o momento de instruí-los sobre os principais tipos de sinalização no trânsito, como semáforos, faixas para a travessia de pedestres e pisca-pisca luminosos instalados nas garagens dos edifícios. E também restringir o uso de bicicletas, skates e patins a parques e locais adequados para esse tipo de atividade.

Código Nacional de Trânsito

A promoção de atividades que permitam à criança conhecer e vivenciar situações de circulação no trânsito, seja como pedestre ou passageira, é uma das exigências do Código Nacional de Trânsito.

Os Detrans das cidades brasileiras têm profissionais preparados para dar instruções nesse sentido a professores e alunos do ensino fundamental de escolas públicas e privadas. Em São Paulo, a Divisão de Educação de Trânsito do Detran mantém, inclusive, uma Cidade-Mirim, onde acontecem visitas agendadas pelas escolas.

Os recursos pedagógicos utilizados pelos policiais militares monitores vão desde palestras até dramatizações com linguagem adequada a cada faixa etária. Para transmitir aos pequenos noções básicas de segurança no trânsito e conscientizá-los da importância de garantir sua própria integridade física e a das outras pessoas valem canções e todo o tipo de brincadeiras. Os professores que acompanham o processo também são instruídos a relembrar o assunto em momentos oportunos. No interior do Estado, a mesma proposta é realizada pelo Programa Educativo de Trânsito "Clube do Bem-Te-Vi" desde 1990, através de visitas às escolas que agendam horários.

A idéia é, além de educar as crianças para noções de segurança, investir na formação de motoristas adultos mais conscientes sobre suas responsabilidades no trânsito.

Ensinamentos Básicos

  1. Em caso de acidente, somos sempre projetados contra o painel e o pára-brisa. Portanto, crianças devem andar sempre no banco traseiro, onde estarão mais seguras e protegidas.
  2. Crianças devem evitar jogar bola, andar de bicicleta e de skate na calçada. Uma boa alternativa são os parques, campos e escolas. Do contrário, as crianças correm o risco de serem atropeladas.
  3. Oriente seus filhos para que eles nunca coloquem o braço ou a cabeça para o lado de fora do veículo.
  4. Quando forem para a escola de ônibus, oriente as crianças para que só embarquem ou desembarquem quando o ônibus estiver totalmente parado.
  5. Ensine as crianças a não jogar lixo pela janela, explicando a elas que além de atrapalhar outros veículos, cada objeto jogado na rua contribui para aumentar a poluição da cidade.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Uma carga muito preciosa...

Daniela Dias.

No início do século, os Estados Unidos, pioneiros da indústria automobilística, criaram o transporte escolar. A primeira função do school bus era recolher as crianças em idade escolar que moravam na área rural e levá-las para as escolas nas cidades. A falta de tempo dos pais, associada às dificuldades do trânsito e o bom nome constituído pelo serviço no meio rural, fizeram desta modalidade de prestação de serviço um verdadeiro sucesso.

Oferecer serviços com segurança, regularidade e obter uma equipe capacitada a lidar com crianças e adolescentes são os pré-requisitos para quem atua no ramo de transporte escolar, que cada vez mais se torna competitivo. Cabe aos pais ou responsáveis ficarem atentos para o cumprimento desses critérios, afinal é a segurança dos pequenos que está em xeque.

O serviço pode ser contratado pelos pais ou por intermédio de escolas, academias etc. Um condutor de veículo escolar, além de devidamente habilitado, deve possuir boa aparência, inspirar confiança aos pais e também aos "passageiros" a serem transportados.
Não é uma tarefa fácil o transporte de 10 ou 15 crianças, às vezes relutantes em ir para a escola, ou ansiosas para chegar até ela!

Os motoristas de veículo escolar devem saber tudo sobre trânsito e direção. É necessário interesse pela atividade, senso de responsabilidade e iniciativa. Idade superior a 21 anos, habilitação na categoria D e aprovação em curso especializado nos termos da Lei, são outras especificações obrigatórias a esse profissional.

Outro fator fundamental é a existência de um mecânico para a manutenção diária do veículo. Em alguns casos, dependendo das dimensões do mesmo, é bom contar com um auxiliar do motorista, para garantir a segurança nas viagens.

De acordo com o Novo Código Nacional de Trânsito, os veículos escolares somente poderão circular em vias públicas com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, fixada na parte interna do veículo, em local visível, com inscrição da lotação permitida.

O documento exige o registro como veículo de passageiros e inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança, dentre outros fatores.

Equipamento registrador instantâneo de velocidade e tempo, lanternas devidamente dispostas e cintos de segurança em número igual ao da lotação, bem como outros requisitos e equipamentos obrigatórios, estabelecidos pela Lei, são imprescindíveis.

Observando essas regras básicas, pais e mães poderão contratar com muito mais segurança o serviço de transporte escolar.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Palmada Educa?

Psicóloga Márcia Resende.

Disponível em: www.alobebe.com.br

A palmada é uma ação rápida, que alivia os pais, mas nem sempre garante a mudança do comportamento da criança. Nesse momento, é preciso escolher o que é mais importante entre aliviar o descontentamento e ensinar o filho.

Ao usar a palmada, os pais esquecem que comunicam aos filhos que os problemas são resolvidos com agressividade. É, essa não é a maneira mais eficiente de solucionar uma questão ou de obter uma resposta.

Desenvolver outra estratégia para impor limites e educar com amor são atitudes fundamentais. Educar requer dedicação e envolvimento, é uma ação de amor e de limites. Encontrar o equilíbrio entre ambos é um dos principais desafios e um grande aprendizado para os pais.

Também precisamos lembrar que educar é um processo diário, construído por meio de ações, gestos e pensamentos. As crianças percebem tudo, mesmo quando ainda não sabem explicar o que estão observando e sentindo. Quando os pais têm opiniões e atitudes divergentes, os filhos percebem. Por isso, todos os detalhes são importantes no processo de educação. Educar é uma ação sutil. Uma alternativa eficaz para auxiliar nesse processo é Programação Neurolingüística (PNL). O programa tem o objetivo de acessar as potencialidades humanas, buscando alternativas diferenciadas para as mesmas questões, o que garante mais liberdade aos pais na hora de agir. Eles podem construir alternativas para educar os filhos com respeito e amor. Agir com segurança funciona mais que mil palmadas.

Quando uma criança age de forma malcriada é porque ela percebe que há espaço para isso ou alguma comunicação de que essa atitude é permitida. Por exemplo, se em toda vez que ela se comportar mal receber uma palmada, ela conseguiu chamar a atenção dos pais. Quando a criança quiser chamar atenção dos pais novamente, vai agir errado de novo. A palmada não deixa de ser uma maneira de dar atenção. Sabendo disso, os pais conseguem agir de diversas formas e estabelecer limites para determinados comportamentos. Se uma criança estiver brincando e fizer malcriação é mais educativo privá-la da brincadeira, explicando qual atitude impediu que ela continuasse brincando. A ação é mais educadora que a palmada. A educação também é prejudicada quando não há comunicação entre pais e filhos. Comunicar com amor e transparência, independentemente da idade a criança, é muito importante. Estabelecer os limites com os filhos e firmar acordos também é uma ação educativa.

Alguns pais costumam demandar limites que atendam apenas suas próprias demandas, eles esquecem que os filhos têm as suas próprias e, mais uma vez, a comunicação é o que viabiliza ajustar as expectativas de ambos os lados, gerando ganhos a todos. A PNL também é uma ferramenta que auxilia a comunicação entre pais e filhos, ampliando os canais para atender aos objetivos individuais e coletivos da família. Além disso, essas atitudes inspiram respeito, valor imprescindível para a boa educação.