segunda-feira, 12 de novembro de 2012

 Pai superprotetor, filho inseguro


Por: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Pais erram ao assumir tarefas que os filhos já teriam condições de fazer, impedindo o seu desenvolvimento emocional e social.

Na medida certa

 

Confira dicas de especialistas para incentivar a autonomia e independência dos filhos:

- Observe o comportamento de seu filho ao liberá-lo para novas experiências, mesmo que isso signifique acompanhá-lo a distância nas primeiras iniciativas – como, por exemplo, quando que ele for à panificadora sozinho.
 
- Não exija da criança um comportamento exemplar nas primeiras tentativas. Ao aparecerem os erros, oriente, apoie e incentive.
 
- Se perceber que seu filho ficará triste se permanecer na reserva durante um jogo, não o impeça de participar e o estimule a treinar mais.
 
- Pergunte ao seu cônjuge, familiares e amigos se eles o consideram protetor demais. Reflita a respeito e converse com o seu filho sobre suas preocupações, mostrando que confia nele.
 
- Avalie se as preocupações com o seu filho o afastam do seu parceiro e atrapalham seu sono ou trabalho. Se a resposta for positiva, repensar suas prioridades trará benefícios não só para o seu filho, mas para toda a família.

 

Exame de consciência

 

Veja algumas características dos personagens das famílias nas quais reina a superproteção:

 

O pai superprotetor

- Costuma justificar seus atos com frases como: “Meu filho não precisa passar por isso” ou “Ninguém cuida dele tão bem quanto eu”.

- Não considera a opinião das crianças, dirige suas escolhas e tem medo de que elas errem e sofram por causa disso.
 
- Prefere que o filho não se exponha a situações que possam feri-lo, como uma competição esportiva. Ao ver o filho em atividades físicas, dá orientações excessivas para que ele não se machuque.
 
- Geralmente se enquadra no perfil de pessoas que foram pais mais velhos, que adota ou que tiveram um filho único ou prematuro, assim como os que sentem culpa por trabalhar muito.


 

Os filhos superprotegidos

 

- Podem crescer ansiosos, perfeccionistas, competitivos, dependentes e indecisos.
 
- Na adolescência costumam ser mais desafiadores e irresponsáveis, acham que todos têm de satisfazer suas vontades.
 
- Demoram mais tempo para sair da casa dos pais, têm problemas de relacionamento em casa e no trabalho. A falta de capacidade de lidar com problemas faz com que se sintam incompreendidos e injustiçados.


Eles ganharam o apelido de “pais helicóptero”, termo criado nos Estados Unidos para definir os chefes de famílias nas quais os filhos são criados sob vigilância próxima, constante e barulhenta. A comparação faz sentido, uma vez que alguns pais gastam energias tentando poupar crianças e adolescentes de perigos e frustrações, preocupados em excesso com a sua proteção. Es¬ta atitude, de acordo com psicólogos, mais atrapalha do que colabora.

Apesar de terem conceitos opostos, negligência e superproteção se igualam se considerados seus riscos para o desenvolvimento emocio¬nal, social e até físico dos pequenos. Pais superprotetores não só limitam as experiências do filho na tentativa de proibir tudo que possa pôr em risco sua integridade como prejudicam a sua auto¬nomia ao assumir tarefas que o filho já teria condições de desempenhar.

O fato de que há cada vez mais famílias com filhos únicos e pais tardios piora esse quadro. Nessas circunstâncias, em muitos ca¬¬sos as crianças são aguardadas ansiosamente e vistas como um projeto no qual se exige demais que elas sejam bem preparadas e mais bem sucedidas para enfrentar o dia a dia de uma sociedade altamente competitiva. Ao mesmo tempo, o medo de que o filho sofra algum tipo de violência agrava a tendência paternal de impedi-lo de arriscar-se em situações normais da vida.

Para evitar esses exageros, é preciso buscar o bom senso, explica a psicóloga Graziela Sapienza, professora de Psi¬cologia da Pontifícia Uni¬versidade Ca¬tó¬lica do Pa¬raná (PUCPR). “Os pais devem proteger os filhos de situações estressantes e perigosas, porém é importante que os filhos passem por situações frustrantes e as superem com o apoio dos pais”, afirma.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CAMPANHA AQUI DÁ 
 
Oi Alunos da Escola Aldeia Betânia


Aqui é o Tio Beto que trabalha na Irmandade e cuida da Campanha Aqui Dá.

Quero agradecer a todos os alunos....

Matheus de Castro, Ana Carolina R. de Almeida, Raissa Rocha, Livia Souza Ferreira, Caio Filipe, Kauane Machado, Valentina, Alitha Wilczek, Julia V.Valente, Gabriella Mendes Julião, Ana CArolina de Souza Holz, Vitor Hugo, Giovana Gomes, Rafael Henrique Mariano, Andre, Gabriela Sturnner, Juan Rivera, Isadora Souza, Luara O. Souza, Karoline, Maria Eduarda Pereira, João Henrique Dutra, Ian, Eduardo Vaceli, Leticia Tormem, Carlos Henrique Nunes, Enzo Venturini, Leonard, João Pedro Hioki, Julia, Carolina, Maria Clara Nogueira, Rafael, Gaby Antunes, Mateus Salgado Moretti, Nicole Reis Engel, Felipe Ananias,Gabriel Coutinho,Sergio Maccari, Felipe Suzuki, Eduardo Ferreira, Leonardo, Fernanda, Eric Silveira,Mario Henrique, Eduarda Horchulhak Marin, João Vitor Arioso, Graziele Kaizer, Luiza Ferreira, Ana Paula Zaneuva, Mariana Monteiro Teixeira, Maria Clara de Marco Ferreira, Mateus Schult Ferreira, Camisa Rosa Polis, A. Batista Buteher, Bruno Costa, Bruno Costa, Iane Marie Ribeiro Julio, Lauane, Banca, Julia Schult, Gabriella M., Isabelle Christian, Diego Gaspar, Luiz Carlos de Lima Pereira, Rafaela,Lara, Bruna, Catarina Domingos, Ângelo Gabriel de Souza, Mariana S., Leonardo Moreira, Yohana Alexandra, Maynara Martins, Lucas Fontaneilla, Isabela de Castro, Giovane Rosa, Laura Emidio Benitez, Ana Vitória Maciel Bastos Cordeiro,Franco Fogaça Bortolatto, Aline Damiane...

que participaram com elogios e sugestões para a Campanha Aqui Dá, que quer ajudar a melhorar o mundo que nós vivemos e, o nosso mundo, só será melhor se cada um fizer a sua parte.

O Tio quer fazer alguns comentários sobre o que vocês escreveram.
Ah, em primeiro lugar quero dizer que, se eu digitei o seu nome errado é porque eu não entendi direito a sua letra, então gente, vamos caprichar na hora de escrever.

Algumas sugestões foram muito boas e a maioria delas eram para economizar água e luz, que nenhum lixo fosse jogado no chão e sim no lugar certo e que houvesse a separação dos lixos. Quando criamos a Campanha, também pensamos que os alunos poderiam fazer em casa o que sugeriram pra Escola fazer. Então, quando estiverem em suas casas, ajudem a natureza reciclando o lixo, economizando água, apagando as luzes, fechar a torneira enquanto escovam os dentes e desligando a televisão.


Alguém sugeriu para "catarmos o lixo do mundo todo", é uma ótima sugestão, mas é muito lixo, são mais de 200 países, mesmo assim tentei achar uma solução e não consegui, quem sabe o ideal seja "cada um cuida do seu lixo". Assim, olha, você cuida do lixo da sua casa e deixa separado para o lixeiro recolher; se você mora num condomínio, cada casa ou apartamento cuida do seu lixo e o deixa num lugar que foi feito pra isso, ai vem o caminhão para recolher o lixo de todos. Então cada Prefeitura cuida do lixo de todos que moram na cidade. E cada pais cuida do seu lixo. Se cada cidade e país do mundo cuidarem cada um do seu lixo, o mundo ficará livre dessa "lixarada" toda. Lixarada??? será que existe esta palavra??? ah, tudo bem vocês entenderam o que o tio quis dizer, não é???

Alguém aproveitou e pediu novos bichos para o galinheiro...já passei a sugestão pra Tia Denise.
E outros aproveitaram a Campanha Aqui Dá para pedir: suco no almoço, ter sempre creme de sobremesa, ir para o bosque nos dias de sol, ter lago para pescar, cama elástica e pula-pula...vocês são espertinhos hein!!!! Mas tá certo...DÁ pra ter suco??? DÁ pra ter creme??? DÁ pra ir no bosque??? Dá, Dá, Dá é a pergunta da Campanha. Então vou passar para a Tia Lucy que prepara a alimentação de todos da Irmandade e pra Tia Denise os outros pedidos.
Muito obrigado pela participação de vocês e pelos cartazes que fizeram sobre a preservação do Meio Ambiente. Continuem cuidando do nosso planeta e se tiverem mais sugestões podem mandar. Obrigado também para as professoras Maria, Araceli, Katiane, Maria Letia e Maria Antonia que organizaram esta atividade. 

Tio Beto
Coordenador da Campanha

segunda-feira, 3 de setembro de 2012


Tempos modernos e a saúde infantil

15/08/2012 - Texto por Dra. Mariana Franceschini Falavina
 
 O desenvolvimento industrial e o aumento na urbanização trouxe inúmeros benefícios para a sociedade moderna, por outro lado trouxe também uma vida mais sedentária, recoberta de facilidades, além de grandes mudanças no padrão alimentar.

A informatização e o avanço tecnológico, as longas jornadas de trabalho, a redução na atividade física, as refeições rápidas geraram mudanças no estilo de vida e trouxeram um aumento nos casos de obesidade e suas co-morbidades, como dislipidemias, hipertensão, doenças cardiovasculares e diabetes, tanto em adultos como em crianças trazendo grande impacto na economia dos países.

Nas últimas duas décadas, a prevalência de obesidade em crianças, adolescentes e adultos aumentou de forma assustadora e desde a década de 80 no Brasil vários estudos revelam que as prevalências de obesidade e sobrepeso em crianças e adolescentes superam da desnutrição.

Diante desse cenário preocupante e que necessita de medidas preventivas, é na infância que podemos modificar esse quadro. A Academia Americana de Pediatria em julho de 2008 propôs cuidados para o controle de dislipidemias na infância, como por exemplo, medidas populacionais incentivando dieta saudável com redução de gorduras a partir de 2 anos de idade.

Propõe ainda dosagem de colesterol total e frações (a partir de 2 anos de idade) além de triglicérides em todas as crianças e adolescentes com história familiar positiva de dislipidemia ou doença cardiovascular precoce (< 55 anos no homem e < 65 anos na mulher), quando a história familiar não é conhecida, e em pacientes com sobrepeso, obesidade, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e tabagistas, recomendando repetir as dosagens em 3-5 anos caso os valores não sejam normais. Nesses casos a perda de peso é o primeiro passo para o tratamento com dieta equilibrada e aumento da atividade física.

Desse modo, as crianças devem desde tenra idade receber dieta saudável, começando no útero da mãe, que deve receber uma alimentação balanceada para não prejudicar a saúde de ambos. A seguir o aleitamento materno, importante na prevenção da obesidade, exclusivo até os 6 meses de idade e mantido até 2 anos de idade ou mais.

É importante lembrar que diante da impossibilidade do aleitamento materno, deve-se procurar a orientação do Pediatra, para a definição de uma Fórmula Infantil, pois conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria, o leite de vaca integral não é um alimento apropriado para crianças menores de um ano.

Para as crianças em uso de fórmulas infantis, a introdução de alimentos não lácteos poderá seguir o mesmo preconizado para aquelas em aleitamento materno exclusivo (a partir dos seis meses), estimulando-se sempre o consumo diário de frutas, verduras e legumes, evitando-se o açúcar, frituras, gorduras, refrigerantes, doces, salgadinhos e guloseimas, além do uso moderado do sal. Essas orientações alimentares devem ser respeitadas por toda a família, já que compete aos pais o exemplo de uma boa alimentação.

A família deve se alimentar bem. As crianças comem o que os pais comem. Não é possível incentivar uma alimentação saudável só para a criança. Além dos pais, é necessário a conscientização dos familiares mais próximos, para que possamos ter uma verdadeira mudança na alimentação e no estilo de vida, devendo os pais acompanharem de perto a alimentação, os exames e os tratamentos.

Juntamente com a família, a sociedade e a escola tem um papel muito importante, já que a escola tem como função educar, proporcionando no ambiente escolar oportunidades para incentivar uma alimentação e uma vida saudável, além da prática esportiva bem aplicada.

A merenda deve conter alimentos saudáveis e de bom valor nutricional, idealmente não dispondo de frituras, gorduras, refrigerantes, salgadinhos, bolachas recheadas, chocolates, sempre atentando para as quantidades para que não comprometa a aceitação das refeições posteriores.

A prática esportiva regular deve ser sempre incentivada pelos pais, família, escola e sociedade reduzindo a ociosidade das crianças especialmente na televisão e computador, como fator de prevenção das co-morbidades relacionadas com a obesidade e até mesmo como coadjuvante no tratamento dessas patologias.

Aos governantes, pais, escola e sociedade o momento de mudarmos a vida dessas crianças é agora para que não tenhamos muito em breve uma geração de obesos, com alta prevalência de doenças devastadoras.

Disponível em: www.alobebe.com.br

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Prevenir acidentes domésticos:

Por: Denise Ferreira
Disponível em: www.alobebe.com.br

Não adianta, crianças estão sempre mexendo em tudo. E não há nada de anormal nisso, afinal estão em uma fase de descobertas, onde as novidades aparecem a cada minuto e pequenos detalhes esquecidos pela casa podem ser tentadores à visão, tato e paladar. A curiosidade é super saudável e deve ser explorada, mas para que toda descoberta seja benéfica, a solução é tomar algumas medidas de segurança e evitar acidentes domésticos. Panelas no fogão com a alça virada para fora ou simples botões caídos no chão merecem atenção redobrada quando se tem criança em casa.


Confira algumas dicas para tornar os ambientes de sua casa cada vez mais seguros e evitar acidentes domésticos:

Evitar acidentes domésticos na sala:

•    Tapetes antiderrapantes são excelentes alternativas neste ambiente onde a movimentação é maior. Se você tiver espaço, prefira os tapetes grandes aos pequenos, pois a possibilidade de escorregar neles é menor;
•    Para evitar acidentes domésticos, é fundamental ter protetores de canto nas quinas das mesas, da estante e das cadeiras;
•    O ideal é ter vasos de plantas fixados ao teto para não correr o risco da criança querer experimentar o gosto de nenhuma folha;
•    Coloque travas nas portas e protetores de tomadas para evitar choques;
•    Evite objetos de vidro e cerâmica;
•    Deixe sempre grades ou proteção em tela nas janelas.

Evitar acidentes domésticos na cozinha:

•    Procure manter os cabos das panelas voltados para dentro do fogão;
•    Para evitar acidentes domésticos guarde os talheres na gaveta;
•    Mantenha a tampa de vidro do fogão abaixada quando não estiver cozinhando;
•    Muito cuidado com acendedores, fósforos e com o fogão em geral. O ideal é ensinar a criança para que não entre na cozinha quando não tiver ninguém por lá;
•    Deixe os alimentos pesados ou enlatados em uma altura em que o pequeno não possa alcançar. Faça o mesmo com sacolas plásticas, para não correr o risco de asfixia.

Evitar acidentes domésticos no quarto:

•    Para evitar acidentes domésticos procure manter o berço livre de objetos que possam servir de apoio para bebê. Assim, você evita o risco de ele "escalar" o bercinho e acabar caindo.
•    Camas precisam de grades, não esqueça.
•    Crianças levam à boca tudo o que encontram, é normal. Para evitar que elas comam o que não devem, compre sempre brinquedos indicados à faixa etária.
•    Assim como na sala, mantenha grades ou proteções em tela em todas as janelas.
•    Leve sempre tudo o que você precisa quando for trocar a criança. Cômodas são campeãs em acidentes.
•    Deixe as prateleiras altas para guardar os enfeites menores.

Evitar acidentes domésticos no banheiro:

•    Deixe toalha e tudo o que for precisar, à mão. Nunca deixe a criança sozinha na banheira.
•    Se seu bebê já engatinha, coloque um tampo pesado para o vaso sanitário, assim não corre o risco de ele abrir e cair lá dentro.
•    Banhos de chuveiro precisam ser acompanhados de perto e de preferência, sempre sobre um tapete emborrachado.
•    Deixe os produtos de higiene e beleza na prateleira mais alta e de difícil acesso, de modo que, sempre que ele quiser usar, precise da sua ajuda.
•    Remédios devem ser escondidos ou guardados à chave.

segunda-feira, 9 de julho de 2012


Vacinação contra a paralisia infantil segue até dia 6 de julho em Curitiba:
A vacinação faz parte da campanha nacional de imunização contra a poliomielite.


No primeiro dia de vacinação contra a pólio foram vacinadas 85,3% das crianças menores de cinco anos de Curitiba. No total foram aplicadas 97.379 doses da vacina em 267 postos distribuídos por toda a cidade.
A meta da campanha contra a pólio em Curitiba é vacinar pelo menos 108.533 das 114.246 crianças menores de 5 anos residentes na cidade, o que representa 95% da população alvo. 

A vacinação faz parte da campanha nacional de imunização contra a poliomielite. Pela primeira vez em 33 anos da ação e por decisão do Ministério da Saúde, a dose será ofertada em apenas uma etapa. Até o ano passado a campanha abrangia duas etapas, em geral realizadas em junho e em agosto. 

A campanha segue até 6 de julho, e as crianças podem tomar a vacina em uma das 109 unidades básicas de saúde a partir de segunda-feira, dia 18 de junho, durante o horário de funcionamento de rotina dos postos.
Números:

No ano passado a campanha de vacinação contra a paralisia infantil imunizou, em Curitiba, 122.156 crianças na primeira fase (106,9% de cobertura) e 114.246 ma segunda (103,5%).

Os dados indicam que crianças de outras cidades se vacinaram aqui. A doença não registra casos no Brasil desde 1989, no Paraná desde 1986 e em Curitiba desde 1985.


Cuidados com os dentes de leite
Especialista dá dicas de como manter a higiene bucal das crianças

Pais de plantão, fiquem atentos: os cuidados com os dentes das crianças devem começar desde cedo, antes mesmo do bebê nascer. E fazer visitas ao dentista, assim que se faz ao pediatra, deve se tornar uma rotina. É o que aconselha o ortodontista e ortopedista facial, pós-graduado pela Universidade Federal do Paraná e mestre em ciências na área biomédica Gerson Köhler.

       “A boca é um local onde convivem muitas bactérias, então, antes mesmo do nascimento dos dentes temporários, também chamados de dente de leite, é necessário fazer a higiene da gengiva. O ideal é pegar uma gaze com água e fazer a limpeza adequada”, reforça o dentista.

      A partir dos seis meses, quando começam a aparecer os primeiros dentinhos, é aconselhável fazer a higienização com uma escova e pasta pediátrica (a pasta deve, de preferência, conter flúor, que protege os dentes), e acostumar o bebê com a prática bucal diária. Segundo o ortodontista, não se deve cuidar apenas dos dentes, mas sim de toda a região da boca. “Deve-se cuidar do crescimento do canteiro do dente, e de todas as estruturas”, acrescenta. 

       A falta de cuidados com a primeira dentição pode provocar a cárie, doença infecciosa que pode passar para outros dentes. “A higiene é fundamental para que os dentes permanentes nasçam em perfeitas condições. O ideal é que depois de 20 a 30 minutos após a alimentação já se faça a escovação. O amido, presente na comida, é a refeição completa para as bactérias que vivem na boca, e se não fizer a higiene nesse tempo, começa ter a proliferação da placa bacteriana. Se a pessoa não puder escovar os dentes, pelo menos fazer um bochecho com água”, resume. 

Confira alguns mitos e verdades sobre os dentes de leite: 


* O bebê pode ficar irritado quando os dentes de leite estão nascendo? 
Sim, pois a erupção, pela pressão que faz, causa coceira e desconforto nas gengivas. 

* O dente de leite que está nascendo pode causa dor ou sangramento? 
Não, apenas a coceira nas gengivas. Não há dor nem desconforto. 

* O aumento da salivação durante a erupção dos dentes é normal? 
Sim, pois está relacionado a dois fatores: a coceira nas gengivas, que faz o bebê movimentar mais a boca, e também a maturação das glândulas salivares da boca que ocorrem nesta mesma época de erupção dos dentes de leite. 

* A erupção dos dentes de leite pode causar febre ? 
Normalmente não, podendo, no entanto, ocorrer um leve aumento da temperatura corporal por causa do rompimento da gengiva.


Disponível em: http://saude.hagah.com.br/especial/pr/qualidade-de-vida-pr/19,0,3787904,Sabado-16-tem-vacinacao-contra-a-paralisia-infantil-em-Curitiba.html

quinta-feira, 28 de junho de 2012


QUEM PROCURA UM ROTEIRO DE ATIVIDADES
PARA FAZER NAS FÉRIAS ENCONTROU AQUI!

Brincadeiras antigas invadem as férias na Cultura em Curitiba:

Você está preparado para se divertir nestas férias?  O Zeki e a sua turma - os mascotes infantis da livraria - resgataram uma porção de atividades do tempo da vovó, do papai e da mamãe. Na mala, a turminha trouxe jogos e atividades como amarelinha, cantigas de roda, peão e brinquedos de madeira e histórias de Monteiro Lobato, Pedro Bandeira e as fábulas de Isopo.
Toda essa diversão está dividida em oficinas de criatividade e desenho, contações de histórias, cineminha e teatrinho. O projeto Férias na Cultura existe há 11 anos e promete ser ainda mais educativo e interativo ao público infantil por meio do resgate de antigas brincadeiras.
Todos os eventos são gratuitos em todas as 13 lojas da Cultura. As atividades estão sujeitas a capacidade de lotação dos espaços e a classificação etária. A programação completa e informações importantes podem ser conferidas na página de eventos da Livraria Cultura ou entrando em contato com a assessoria de imprensa.

PROGRAMAÇÃO

LIVRARIA CULTURA - SHOPPING CURITIBA
R. Brg. Franco, 2300 - Loja 306
80250-903 - Curitiba - PR
Horário de Funcionamento:
Segunda a Sábado - 10h às 22h
Domingos e Feriados - 14h às 20h
Tel.: (41) 3941-0292 / Fax.: (41) 3941-0293
Local: Centro da loja

Domingo, 08 de Julho, às 15 horas 
Contação de história e oficina: A árvore Gernerosa
Será que as árvores têm sentimentos? Hoje ouviremos a história de uma árvore muito generosa e o amor de um menino por ela. A história acompanha o passar do tempo até a velhice do homem. No fim, já bem velho e cansado, o senhor volta a ser chamado de menino pela árvore. Depois de ouvir a história, as crianças aprenderão adivinhas, parlendas, trava-línguas e outras brincadeiras.
Idade recomendada: livre
Duração: 1 hora
Local: Centro da loja

Sexta-Feira, 13 de julho, às 15 horas
Contação de história e brincadeiras: Chapeuzinho Amarelo e Assim Assado –
Considerado um clássico da literatura infantil brasileira, “Chapeuzinho Amarelo” traz o traço premiado de Ziraldo e as palavras de Chico Buarque. Chapeuzinho é uma bela menina que sofre de um mal terrível: sente medo do medo.
Depois, ouviremos sobre o bicho esbranquiçado, o sapo cabeludo, o médico aprendiz. Casos apresentados na obra 'Assim Assado'. E ainda brincaremos de “amarelinha”! Venha participar!
Idade recomendada: livre
Duração: 1 hora
Local: Centro da loja

Sábado, 14 de julho, às 15 horas
Contação de história e brincadeiras: O Caracol e a Baleia e Armazém do Folclore .
Um caracol e uma baleia podem ser amigos?  O pequeno caracol não se intimida com o tamanho da baleia que nadava ao sol. Um dia ele pula em sua calda esperando grandes aventuras. E é exatamente isso que eles viverão. Depois, os pequenos se divertirão com contos, ditados e brincadeiras com palavras e adivinhas na atividade Armazém do Folclore. Para finalizar, a  brincadeira de “passa anel”. Venha se divertir!
Idade recomendada: livre
Duração: 1 hora
Local: Centro da loja

Domingo, 15 de julho, às 15 horas
Contação de história e brincadeiras: Almanaque.
Este almanaque contém histórias, brincadeiras, charadas, provérbios, adivinhas. Venha descobrir aventuras e brincadeiras e fazer dobraduras!
Idade recomendada: livre
Duração: 1 hora
Local: Centro da loja

Sábado, 21 de julho, às 15 horas
Contação de História e brincadeiras: Onde vivem os monstros e Contos de bichos do mato.
Na clássica história de “Onde Vivem os Monstros”, o garoto Max, vestido com sua fantasia de lobo, faz tamanha mal criação que é mandado para o quarto sem jantar. Lá, ele se transporta para uma floresta, embarca em um miniveleiro, navega pelo oceano e chega a uma ilha onde vivem os monstros. Uma história bonita e muito verdadeira. Depois os bichos do mato fazem a festa! Venha ouvir, cantar e se divertir nesta tarde!
Idade recomendada: livre
Duração: 1 hora
Local: Centro da loja

Domingo, 22 de julho, às 15 horas
Contação de História e: Como treinar o seu viking
Banguela era um Dragão comum sem nada de especial que pertencia ao verdadeiramente extraordinário viking Soluço Spantosicus Strondus III. Mas nem sempre foi assim. Em 'Como treinar o seu Viking', Banguela conta uma história da época em que Soluço era apenas um menino. Narrado pelo dragão, este volume complementa a série de memórias de Soluço. Depois brincaremos de “supertrunfo dos dragões”.
Idade recomendada: livre
Duração: 1 hora
Número de vagas: 30
Local:Centro da loja

Sexta-Feira, 27 de Julho, às 15 horas
Contação de história: O Grúfalo
Usando de astúcia e imaginação, um ratinho vai criando um monstro terrível e assustador - o Grúfalo - e diverte-se espantando seus predadores. Mas, qual não é seu espanto ao ver sua imaginação personificada à sua frente. Depois de ouvir as histórias, as crianças brincarão de telefone sem fio e outras brincadeiras antigas que exercitam a imaginação. Venha participar desta tarde de brincadeiras!
Idade recomendada: livre
Duração: 1 hora
Número de vagas: 30
Local:Centro da loja

Sábado, 28 de Julho, às 15 horas
Contação de história: Mania de Explicação .
O que quer dizer 'ainda'? E 'apesar'? E 'saudade'? E 'antes'? Essas e outras palavras estão neste livro, uma espécie de dicionário poético das coisas consideradas inexplicáveis. Depois de ouvirem a história, as crianças vão fazer um sorteio com uma palavra e irão explicar por meio de desenhos o que a palavra significa. Um novo livro será formando com as explicações de cada criança.
Idade recomendada: livre
Duração: 1 hora
Número de vagas: 30
Local:Centro da loja

Domingo, 29 de Julho, às 15 horas
Contação de história e oficina: Cabelinho Vermelho
Nesta história, um lobo bobo persegue Cabelinho Vermelho. Estará ele ansioso para encher a pança? Quem Cabelinho Vermelho vai visitar? O que poderá acontecer com o encontro desses dois personagens na floresta? Depois da história, as crianças farão os objetos para esta versão da história do Chapeuzinho Vermelho.
Idade recomendada: livre
Duração: 1 hora
Capacidade: 30 crianças
Local:Centro da loja  [maynara.carmo@livrariacultura.com.br]

  No teatro Regina Vogue confira:  


OS SALTIMBANCOS
17 de março a 30 de junho de 2012 - Sábados e Domingos - 16h



Curta Curitiba o Ano Inteiro:

51º FESTIVAL FOLCLÓRICO E DE ETNIAS DO PARANÁ
03 de Julho de 2012 até 14 de Julho de 2012
Tipo: cultural
Local: Teatro Guaíra
Endereço: Rua XV de Novembro 971 - Centro
Telefone: (41) 3304-7900 / 3304-7999
Informações: Associação Interétnica do Paraná
Site: www.aintepar.com.br/contato.html
Contato: Rogério Berbeki Figueiredo – Presidente
Tel: (41) 9187 4914 / 3336 9037 / 3022 8510


30ª FESTA DO FRANGO, POLENTA E VINHO
06 de Julho de 2012 até 08 de Julho de 2012
Alegria, música, frango e muitos outros pratos típicos são motivos para comemorar a boa safra do vinho e a recordação das festas da distante Itália.
Abertura: 6ª às 18h com entrada franca até ás 19h e distribuição gratuita de polenta com molho.

Sábado às 10h e domingo às 8h com a Missa Italiana.
Local: Bosque São Cristóvão - Memorial Italiano
Endereço: R. Margarida Angela Zardo Miranda s/nº. - Santa Felicidade
Informações: ACISF
Endereço: R. Manoel Ribas, 5480 - Santa Felicidade
Fone: (41) 3273-4605 /3372-9908
Site: www.acisf.com.br
E-mail: acisf@brturbo.com.br


TRACK & FIELD RUN SERIES -SHOPPING MULLER

08 de Julho de 2012
Tipo: esportivo
Local: ruas da cidade
Informações: Secretaria Municipal do Esporte,  Lazer e Juventude
Endereço: R. Desembargador Westphalen, 1566 - Rebouças
Fone: (41) 3350-3715 Fax: 3333-9494
Site: www.curitiba.pr.gov.br
E-mail: smelj@smelj.curitiba.pr.gov.br


FESTIVAL DE FÉRIAS - INVERNO
09 de Julho de 2012 até 13 de Julho de 2012
Atividades recreativas e esportivas desenvolvidas nas tardes
de 2 semanas nas férias escolares
para crianças de 06 a 12 anos,
acontece em locais diferenciados atingindo as nove regionais da cidade.
Tipo: esportivo
Locais: 09 regionais da Cidade
Endereço: diversos
Fone: (41) 3350 -3714
Informações: Secretaria Municipal do Esporte Lazer e Juventude
Endereço: Rua Desembargador Westphalen,1566
Fone: (41) 3350 -3714/ 3350-3715
Site: www.curitiba.pr.gov.br

16 de Julho de 2012 até 20 de Julho de 2012
Atividades recreativas e esportivas desenvolvidas nas tardes
de 2 semanas nas férias escolares para crianças de 06 a 12 anos,
acontece em locais diferenciados atingindo as nove regionais da cidade.
Tipo: esportivo
Locais: 09 regionais da Cidade
Endereço: diversos
Fone: (41) 3350 -3714
Informações: Secretaria Municipal do Esporte Lazer e Juventude
Endereço: Rua Desembargador Westphalen,1566
 Fone: (41) 3350 -3714/ 3350-3715
Site: www.curitiba.pr.gov.br
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A ESCOLA ALDEIA BETÂNIA DESEJA A TODOS ÓTIMAS FÉRIAS!

terça-feira, 24 de abril de 2012

O Papel do Pai na Educação

Dra. Monica Mlynarz - Psicóloga

Disponível em: www.alobebe.com.br

"Alguns homens efetivamente não conseguem ficar absorvidos pelo bebê. Em nossa sociedade, às vezes acontece de os homens acharem meio "bobo" se interessar demais pelos bebês e, então, fingem falta de interesse. Quando os filhos crescem, conseguem admitir mais facilmente que sentiam orgulho e amor pelos filhos."

Dentre as inúmeras necessidades humanas, as de afeto e segurança têm, indiscutivelmente, prioridade. Quando elas são satisfeitas, temos garantias eficazes para o crescimento do ser humano; se, pelo contrário, houver frustrações, haverá desajustes mais ou menos graves. A criança necessita de amor. Esse é um lema moderno que ouvimos muito freqüentemente. Mas, o que é preciso dizer? O recém-nascido é completamente indefeso, dependente e precisa de cuidados constantes para que não sofra de fome, frio ou dor. Como ele não tem noção de tempo e espaço, ao sentir fome, fica perdido e somente a assistência afetiva da mãe ou alguém que a substitua regularmente poderá, aos poucos, propiciar-lhe a certeza de que o alimento não lhe faltará. Bem sabemos, no entanto, que os cuidados com o bebê não se restringem à alimentação ou às necessidades corporais; desde as primeiras semanas, o bebê é um ser humano completo, com sentimentos, emoção e idéias. O amor da mãe é que o protegerá de algumas sensações desconcertantes e desagradáveis que vêm do mundo externo e que lhe causam desconforto. A mãe é a iniciadora do filho na vida. Conforme as experiências deste sejam satisfatórias ou frustrantes, ele estará se preparando para a liberdade e para aceitar a autoridade.


O papel do pai:

E o pai, qual é a sua importância nos primeiros meses? Durante mais de meio século, a partir das descobertas de Freud e de outros estudiosos do psique humana, enfatizou-se a importância da relação mãe-filho. Somente nos últimos anos - e muito timidamente - começou-se a estudar a importância da figura do pai desde os primeiros dias de vida. Estudos e pesquisas revelaram que é fundamental para a vida da criança que seu nascimento seja desejado; sentir-se filho do pai é tão primordial para o desenvolvimento do indivíduo como o próprio fato de sê-lo. O papel do pai nos primeiros três meses é indireto, porém muito importante para que a mãe proporcione segurança ao bebê. Durante as primeiras semanas, quando a mãe e o bebê estão lutando para se conhecer, para se adaptarem um ao outro, a atitude do pai pode ser de grande ajuda. Como? Participando de algumas de suas ansiedades, ele poderá lhe dar o apoio de que ela talvez esteja precisando para enfrentar uma situação difícil, ajudando-a a ver as coisas com mais clareza.
Alguns homens efetivamente não conseguem ficar absorvidos pelo bebê. Em nossa sociedade, às vezes acontece de os homens acharem meio "bobo" se interessar demais pelos bebês e, então, fingem falta de interesse. Quando os filhos crescem, podem admitir mais facilmente que sentiam orgulho e amor pelos filhos.


Reações do bebê:

É interessante notar como, em torno dos 4-5 meses, o bebê começa a reagir ao pai de um modo especial e diferente da maneira como reage à presença da mãe e a dos demais adultos. A espécie de relacionamento que vai se formando entre o pai e o bebê nesses primeiros meses dependerá, por um lado, do quanto a mãe o estimula a participar do banho e da alimentação da criança, como também das possibilidades do próprio pai estar em casa nas horas em que o bebê está acordado e de sua facilidade em entrar em contato com ele.
A partir do primeiro ano de vida, o pai começa a aparecer mais. Ele representa a responsabilidade. É o contato com a realidade. O pai que ama os filhos não é somente aquele que manda, mas aquele de quem a criança tem orgulho e com quem quer se parecer. Essa admiração é o elemento de masculinidade que o pai transmite. Encontrar-se com o pai significará não somente poder separar-se da mãe, mas também encontrar uma fonte de identificação masculina, imprescindível tanto para a menina como para o varão. Isso porque a condição bissexual da psique humana (o que Jung chamava de animus nas mulheres e anima nos homens) torna necessário o casal "pai" e "mãe" para que se consiga um desenvolvimento normal da personalidade.

A autoridade paterna:

Se, por um lado, é função da mãe dar aos filhos dos dois sexos a imagem da feminilidade, na sua competência, importância, afetividade e maternidade, o pai, por sua vez, é sentido pelos filhos em sua universalidade, a transmitir-lhes o papel da autoridade suprema (apesar do fato de a autoridade diária estar muitas vezes diretamente ligada à mãe). Essa distinção entre a autoridade materna e paterna são os modelos que a criança possui para fazer frente às fontes de autoridade, que irão desempenhar no futuro uma função importante no seu ajustamento à sociedade, além de cumprir uma função fundamental no desenvolvimento de sua sexualidade.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Turma Gama B indica filmes e peças de teatro.

PERFIL DA TURMA

Somos da escola Aldeia Betânia e estamos na Gama B, manhã, temos entre 7 – 11 anos.

Gostamos de estudar, ás vezes “enrolamos” os professores. Mas no fundo somos esforçados, inteligentes e até esquecidos (na hora das tarefas). Nossa turma é bem legal, engraçada e “pirada na batata frita”.

Neste blog falaremos sobre amizade, indicaremos livros, filmes, passeios e atividades que gostamos de fazer. Todos que querem ter amigos são bem vindos!

(Gama B)

A Vida Pela Frente

Amizade é um ato de compaixão e lealdade com o próximo. Acredita-se que quando se têm amigos vive-se em harmonia e alegria com a vida.

Uma verdadeira amizade precisa de companheirismo, respeito, bondade e fidelidade. Os amigos servem para nos divertir, ajudar, ouvir, desabafar, brincar, chamar atenção, aconselhar, rir e chorar. Você tem amigos de verdade?

Sim ou não. Reflita! Se tem, ótimo! Saiba que viverá mais e nunca estará só. Se não tem está perdendo tempo e o melhor da vida.


Você não acha que está na hora de fortalecer suas amizades e fazer novos amigos?


Siga algumas dicas de lugares e opções de lazer sugerido por uma galerinha que entende do assunto.


Teatro Fernanda Montenegro *Adulto


* O casamento
02 de abril ás 21:00

* Ah, a humanidade!, e outras exclamações.
28,29 de março ás 21:00

* De verdade
28,29 de março ás 21:00


Teatro Fernanda Montenegro * Infantil


* Gasparzinho, o fantasma camarada
07,08 de abril ás 15 hrs

* História de lenços e ventos
07/04 ás 13h 08/04 ás 16h

* João e Maria
29,31/03 03 e 06/04 ás 15h e 01 e 07/04 ás 17h

* João e o pé de feijão
29/03 ás 13h 30/03 ás 16h

* Marcelo, Marmelo, Martelo
01/04 ás 13h e 16h

* O Diário da Bruxa
03/04 ás 19h 04/04 ás 11h 05/04 ás 15h

* O rei Leão
03/04 ás 11h 04/04 ás 15h 05/04 ás 19h

* Conte com o peixonauta – O Show
07,08/04 ás 16h

Livros:

* Harry e o balde de Dinossauros
* Eu não tenho medo de monstros. Autor Lan Whybrow
* O livro das virtudes para crianças. Autor Willian j. Bennett.
* Avental que o venta leva. Autora: Ana Maria Machado
* Adultos mais ou menos crianças. Nem par ou ímpar. Autor: Sérgio Klein

segunda-feira, 19 de março de 2012

Considerações gerais sobre o aprendizado da criança com Síndrome de Down

Pessoas com Síndrome de Down (SD) têm em comum o cromossomo 21 extra, que é responsável pela hipotonia muscular, pelo eventual déficit cognitivo e pelos sinais físicos que as tornam muitas vezes facilmente reconhecíveis e parecidas entre si.

Por causa destas semelhanças, muitas vezes os educadores correm o risco de generalizar o funcionamento global das crianças com SD, induzindo a uma padronização improvável de competências e modos de aprendizagem.

Devemos ter em mente que crianças com Síndrome de Down são, antes de tudo, crianças. Mesmo tendo, como já foi citado anteriormente, muitas semelhanças entre si, elas nos mostram ansiedades, fases diversas de desenvolvimento, angústias, alegrias, tristezas, potencial de aprendizagem, capacidades cognitivas, habilidades, dificuldades pessoais, como qualquer outra criança. Algumas se desenvolvem com facilidade, outras demoram mais, algumas recebem grandes doses de estimulação e apresentam um progresso mínimo, outras são pouco estimuladas e se desenvolvem melhor. Não há uma fórmula que funcione da mesma maneira com todas as crianças.

As crianças vão reagir de maneiras diferentes aos estímulos, porque cada um é cada um, com suas capacidades e particularidades, é assim o processo evolutivo humano.

É evidente que o material genético na SD acarreta algumas particularidades que interferem neste aprendizado, e que merecem atenção:

* Sua personalidade

* Seu interesse e motivação

* Sua capacidade intelectual

* Seu ritmo pessoal de trabalho e de progresso.

* Sua atenção, memória, concentração e percepção visual


Cada criança terá o seu tempo de aprendizagem, o que exigirá respeito e uma adaptação adequada para que evolua e efetive com sucesso no processo de aprendizagem.

Em relação à sua personalidade, se demonstrar ser tímido e retraído, se faz necessário que o professor adote uma estratégia que o auxilie a criança a expor suas idéias, e reflita sobre os possíveis resultados. É muito comuns as crianças com SD mostrarem um comportamento impulsivo, neste caso é necessário intervir de forma que o ajude a refletir sobre seus atos para que possa chegar às soluções.

Outro comportamento possível é o inseguro; a criança está sempre esperando a aprovação de suas respostas, e neste caso será preciso que a intervenção seja direcionada para ajudá-lo o superar as frustrações de seus enganos.

A motivação e o interesse são fatores importantes e decisivos para uma aprendizagem efetiva. É necessário que esta motivação se mantenha alta, despertando assim o interesse pela atividade. Freqüentemente as crianças com SD demonstram muito entusiasmo por atividades que estão relacionadas com sua vida diária, com pessoas de seu relacionamento, enfim, assuntos que estejam envolvidos com seu cotidiano e que sejam desafiadores. O interesse pelas atividades muitas vezes depende do nível de complexidade que estas possuem. Atividades muito complexas, ou fáceis demais podem causar um desinteresse por parte da criança. Esse nível de complexidade foi explicado por Vygotsky, quando desenvolveu sua teoria de Zona de Desenvolvimento Proximal.

Quanto à capacidade intelectual, esta varia muito nas crianças com SD. Depende de alguns fatores anteriores, tais como: as condições de gestação da mãe, se tomou vitaminas ou não, a maneira como a família recebeu a notícia do nascimento desta criança, sua maior ou menor aceitação.

O momento da notícia, a maneira como a família recebeu e aceitou a condição da criança, sem dúvida poderá definir o rendimento futuro desta criança. Um programa de intervenção precoce ajudará muito nas suas futuras aquisições.

Outro fator importante que influencia muito é a condição de saúde desta criança. Longas hospitalizações, infecções constantes de ouvido, dificuldades visuais, não só podem comprometer seu desenvolvimento intelectual como também afetar o desenvolvimento motor, lingüístico, emocional e social, e às vezes acarreta dos pais ou responsáveis um comportamento de super-proteção. Quando isto acontece, ficam reduzidas as oportunidades de descobertas que a criança precisa para desenvolver as habilidades necessárias para o seu desenvolvimento motor, cognitivo e social.

Muitas vezes este ritmo de aprendizagem é frustrante para o professor, que espera avanços rápidos e resultados concretos. Mas quando apressamos demasiadamente este ritmo corremos o risco de gerar um sentimento de frustração na criança, que por sua vez ocasiona uma desmotivação, e assim o processo de aprendizagem ficará comprometido, pois teremos que resgatar esta motivação, numa tarefa que será muito estressante.

O ritmo de aprendizagem também se torna perigoso quando o professor escolhe ir muito devagar com o processo de aprendizagem, subestimando muitas vezes a capacidade intelectual desta criança, provocando muitas vezes falta de interesse e pouco esforço mental.

É fato que as crianças com SD aprendem por repetições, mas aqui devemos ter o cuidado de observar que as repetições não podem ser de maneira mecânica e enfadonha, pois nenhuma criança agüenta este processo. Portanto, para que se consolide a aprendizagem, é necessário que tenha significado para o aprendiz, e que ocorram variações nas atividades e principalmente, sejam atraentes e estejam entrelaçadas com sua vida diária.

A repetição é importante, mas deve ser efetivada de maneiras diferentes para que efetivamente ocorra o aprendizado.

As crianças com SD podem apresentar problemas de audição, que infelizmente em alguns casos são freqüentes, então é necessário que as informações sejam apresentadas pela também pela via visual, fornecendo estímulos breves, claros e definidos. Solicitando da criança respostas gestuais ou motoras, as possibilidades de êxito serão bem maiores.

As informações visuais são mais eficientes porque se mantém por mais tempo no cérebro, auxiliando a recordar quando necessário. Portanto, deve-se apresentar informações através de desenhos, figuras e imagens, para que a criança possa associá-las e recordá-las com mais facilidade quando necessário.

A atenção, a memória e a percepção visual são pontos importantes para este aprendizado, e que melhoram muito se forem trabalhadas de maneira sistemática e bem estruturadas.

É importante saber dessas características cognitivas que permeiam as crianças com SD, para que o professor possa elaborar estratégias eficientes para ajudar esta criança a conquistar sua superação.

A criança com SD, como todas as outras crianças, tem necessidade e merece ter o seu modo “personalizado” de aprender, evidenciada através de uma avaliação inicial direcionada para as suas potencialidades, mostrando o que ela já sabe e o que necessita e precisa saber. Assim poderá ser determinado seu estilo e seu ritmo de aprendizagem, junto com as suas necessidades individuais, que auxiliam o professor a planejar atividades significativas que ajudem a realizar o potencial de aprendizagem desta criança.

Cristiane Dluhosch

Terapeuta Educacional

Mãe de aluna da E.A.B