quarta-feira, 28 de março de 2012

Turma Gama B indica filmes e peças de teatro.

PERFIL DA TURMA

Somos da escola Aldeia Betânia e estamos na Gama B, manhã, temos entre 7 – 11 anos.

Gostamos de estudar, ás vezes “enrolamos” os professores. Mas no fundo somos esforçados, inteligentes e até esquecidos (na hora das tarefas). Nossa turma é bem legal, engraçada e “pirada na batata frita”.

Neste blog falaremos sobre amizade, indicaremos livros, filmes, passeios e atividades que gostamos de fazer. Todos que querem ter amigos são bem vindos!

(Gama B)

A Vida Pela Frente

Amizade é um ato de compaixão e lealdade com o próximo. Acredita-se que quando se têm amigos vive-se em harmonia e alegria com a vida.

Uma verdadeira amizade precisa de companheirismo, respeito, bondade e fidelidade. Os amigos servem para nos divertir, ajudar, ouvir, desabafar, brincar, chamar atenção, aconselhar, rir e chorar. Você tem amigos de verdade?

Sim ou não. Reflita! Se tem, ótimo! Saiba que viverá mais e nunca estará só. Se não tem está perdendo tempo e o melhor da vida.


Você não acha que está na hora de fortalecer suas amizades e fazer novos amigos?


Siga algumas dicas de lugares e opções de lazer sugerido por uma galerinha que entende do assunto.


Teatro Fernanda Montenegro *Adulto


* O casamento
02 de abril ás 21:00

* Ah, a humanidade!, e outras exclamações.
28,29 de março ás 21:00

* De verdade
28,29 de março ás 21:00


Teatro Fernanda Montenegro * Infantil


* Gasparzinho, o fantasma camarada
07,08 de abril ás 15 hrs

* História de lenços e ventos
07/04 ás 13h 08/04 ás 16h

* João e Maria
29,31/03 03 e 06/04 ás 15h e 01 e 07/04 ás 17h

* João e o pé de feijão
29/03 ás 13h 30/03 ás 16h

* Marcelo, Marmelo, Martelo
01/04 ás 13h e 16h

* O Diário da Bruxa
03/04 ás 19h 04/04 ás 11h 05/04 ás 15h

* O rei Leão
03/04 ás 11h 04/04 ás 15h 05/04 ás 19h

* Conte com o peixonauta – O Show
07,08/04 ás 16h

Livros:

* Harry e o balde de Dinossauros
* Eu não tenho medo de monstros. Autor Lan Whybrow
* O livro das virtudes para crianças. Autor Willian j. Bennett.
* Avental que o venta leva. Autora: Ana Maria Machado
* Adultos mais ou menos crianças. Nem par ou ímpar. Autor: Sérgio Klein

segunda-feira, 19 de março de 2012

Considerações gerais sobre o aprendizado da criança com Síndrome de Down

Pessoas com Síndrome de Down (SD) têm em comum o cromossomo 21 extra, que é responsável pela hipotonia muscular, pelo eventual déficit cognitivo e pelos sinais físicos que as tornam muitas vezes facilmente reconhecíveis e parecidas entre si.

Por causa destas semelhanças, muitas vezes os educadores correm o risco de generalizar o funcionamento global das crianças com SD, induzindo a uma padronização improvável de competências e modos de aprendizagem.

Devemos ter em mente que crianças com Síndrome de Down são, antes de tudo, crianças. Mesmo tendo, como já foi citado anteriormente, muitas semelhanças entre si, elas nos mostram ansiedades, fases diversas de desenvolvimento, angústias, alegrias, tristezas, potencial de aprendizagem, capacidades cognitivas, habilidades, dificuldades pessoais, como qualquer outra criança. Algumas se desenvolvem com facilidade, outras demoram mais, algumas recebem grandes doses de estimulação e apresentam um progresso mínimo, outras são pouco estimuladas e se desenvolvem melhor. Não há uma fórmula que funcione da mesma maneira com todas as crianças.

As crianças vão reagir de maneiras diferentes aos estímulos, porque cada um é cada um, com suas capacidades e particularidades, é assim o processo evolutivo humano.

É evidente que o material genético na SD acarreta algumas particularidades que interferem neste aprendizado, e que merecem atenção:

* Sua personalidade

* Seu interesse e motivação

* Sua capacidade intelectual

* Seu ritmo pessoal de trabalho e de progresso.

* Sua atenção, memória, concentração e percepção visual


Cada criança terá o seu tempo de aprendizagem, o que exigirá respeito e uma adaptação adequada para que evolua e efetive com sucesso no processo de aprendizagem.

Em relação à sua personalidade, se demonstrar ser tímido e retraído, se faz necessário que o professor adote uma estratégia que o auxilie a criança a expor suas idéias, e reflita sobre os possíveis resultados. É muito comuns as crianças com SD mostrarem um comportamento impulsivo, neste caso é necessário intervir de forma que o ajude a refletir sobre seus atos para que possa chegar às soluções.

Outro comportamento possível é o inseguro; a criança está sempre esperando a aprovação de suas respostas, e neste caso será preciso que a intervenção seja direcionada para ajudá-lo o superar as frustrações de seus enganos.

A motivação e o interesse são fatores importantes e decisivos para uma aprendizagem efetiva. É necessário que esta motivação se mantenha alta, despertando assim o interesse pela atividade. Freqüentemente as crianças com SD demonstram muito entusiasmo por atividades que estão relacionadas com sua vida diária, com pessoas de seu relacionamento, enfim, assuntos que estejam envolvidos com seu cotidiano e que sejam desafiadores. O interesse pelas atividades muitas vezes depende do nível de complexidade que estas possuem. Atividades muito complexas, ou fáceis demais podem causar um desinteresse por parte da criança. Esse nível de complexidade foi explicado por Vygotsky, quando desenvolveu sua teoria de Zona de Desenvolvimento Proximal.

Quanto à capacidade intelectual, esta varia muito nas crianças com SD. Depende de alguns fatores anteriores, tais como: as condições de gestação da mãe, se tomou vitaminas ou não, a maneira como a família recebeu a notícia do nascimento desta criança, sua maior ou menor aceitação.

O momento da notícia, a maneira como a família recebeu e aceitou a condição da criança, sem dúvida poderá definir o rendimento futuro desta criança. Um programa de intervenção precoce ajudará muito nas suas futuras aquisições.

Outro fator importante que influencia muito é a condição de saúde desta criança. Longas hospitalizações, infecções constantes de ouvido, dificuldades visuais, não só podem comprometer seu desenvolvimento intelectual como também afetar o desenvolvimento motor, lingüístico, emocional e social, e às vezes acarreta dos pais ou responsáveis um comportamento de super-proteção. Quando isto acontece, ficam reduzidas as oportunidades de descobertas que a criança precisa para desenvolver as habilidades necessárias para o seu desenvolvimento motor, cognitivo e social.

Muitas vezes este ritmo de aprendizagem é frustrante para o professor, que espera avanços rápidos e resultados concretos. Mas quando apressamos demasiadamente este ritmo corremos o risco de gerar um sentimento de frustração na criança, que por sua vez ocasiona uma desmotivação, e assim o processo de aprendizagem ficará comprometido, pois teremos que resgatar esta motivação, numa tarefa que será muito estressante.

O ritmo de aprendizagem também se torna perigoso quando o professor escolhe ir muito devagar com o processo de aprendizagem, subestimando muitas vezes a capacidade intelectual desta criança, provocando muitas vezes falta de interesse e pouco esforço mental.

É fato que as crianças com SD aprendem por repetições, mas aqui devemos ter o cuidado de observar que as repetições não podem ser de maneira mecânica e enfadonha, pois nenhuma criança agüenta este processo. Portanto, para que se consolide a aprendizagem, é necessário que tenha significado para o aprendiz, e que ocorram variações nas atividades e principalmente, sejam atraentes e estejam entrelaçadas com sua vida diária.

A repetição é importante, mas deve ser efetivada de maneiras diferentes para que efetivamente ocorra o aprendizado.

As crianças com SD podem apresentar problemas de audição, que infelizmente em alguns casos são freqüentes, então é necessário que as informações sejam apresentadas pela também pela via visual, fornecendo estímulos breves, claros e definidos. Solicitando da criança respostas gestuais ou motoras, as possibilidades de êxito serão bem maiores.

As informações visuais são mais eficientes porque se mantém por mais tempo no cérebro, auxiliando a recordar quando necessário. Portanto, deve-se apresentar informações através de desenhos, figuras e imagens, para que a criança possa associá-las e recordá-las com mais facilidade quando necessário.

A atenção, a memória e a percepção visual são pontos importantes para este aprendizado, e que melhoram muito se forem trabalhadas de maneira sistemática e bem estruturadas.

É importante saber dessas características cognitivas que permeiam as crianças com SD, para que o professor possa elaborar estratégias eficientes para ajudar esta criança a conquistar sua superação.

A criança com SD, como todas as outras crianças, tem necessidade e merece ter o seu modo “personalizado” de aprender, evidenciada através de uma avaliação inicial direcionada para as suas potencialidades, mostrando o que ela já sabe e o que necessita e precisa saber. Assim poderá ser determinado seu estilo e seu ritmo de aprendizagem, junto com as suas necessidades individuais, que auxiliam o professor a planejar atividades significativas que ajudem a realizar o potencial de aprendizagem desta criança.

Cristiane Dluhosch

Terapeuta Educacional

Mãe de aluna da E.A.B

segunda-feira, 12 de março de 2012

Como organizar o ano letivo dos seus filhos

Disponível em www.videorganizada.com

Seu filho voltou às aulas na segunda-feira? Veja como organizar a rotina de vocês:

  • Utilize o calendário oficial da escola e já anote na sua agenda as datas importantes.
  • Reunião de apresentação dos pais? Se a escola do seu filho for nova, é imprescindível. Caso contrário, pelo menos tente comparecer, pois sempre é importante.
  • Se ainda não fez isso, compre todo o material.
  • Instale ganchinhos na entrada de casa para seu filho pendurar a mochila quando chegar. Se tiver mais de um filho, um ganchinho para cada um.
  • Também vale a pena ter uma caixa ou cesto para cada um colocar seus pertences.
  • Arrume a mochila do seu filho na noite anterior. Prepare o lanche e deixe na geladeira, se for o caso, e coloque-o na mochila pela manhã.
  • Estabeleça uma rotina de lavagem de roupas para não deixar o filhote sem uniforme.
  • Estabeleça um horário para ver TV, ficar na internet ou jogar vídeo-game.
  • Estabeleça um horário para dormir.
  • Busque uma noite mais tranquila para toda a família. Se não for possível manter a TV desligada, ao menos deixe-a em um volume mais baixo.
  • Estabeleça um horário para a lição de casa – de preferência depois de a criança descansar um pouco e antes de ficar com sono. Dê todo o apoio que puder nessa hora, pois ele é muito importante.
  • Deixe que seu filho veja você lendo livros. Dê o exemplo. Leia para ele dormir.
  • Planeje o seu dia e tenha a rotina como uma amiga. Crianças se sentem mais seguras com essa previsibilidade. Se achar legal, espalhe tabelinhas pela casa (mas sem excessos!) com a rotina diária, a rotina de dormir da criança, essas coisas.
  • Prepare psicologicamente a criança para a volta às aulas. Diga que ela voltará a acordar cedo, que terá que fazer a lição de casa etc.
  • Assim que comprar ou receber os livros didáticos, encape-os. O mesmo pode ser feito com cadernos de brochura.
  • Etiquete todo o material escolar do seu filho.
  • Acorde mais cedo que ele. Eu sei que é difícil, mas 15 minutos mais cedo já permitem que você se vista e prepare um bom café da manhã, economizando um tempo precioso quando eles acordarem.

Um exemplo de rotina matinal:

06h00 – Acorde, vista-se (com a roupa separada na noite anterior) e comece a preparar o café
06h10 – Acorde as crianças e arrume os cabelos enquanto elas se vestem (com o uniforme separado na noite anterior)
06h20 – Tome café da manhã com eles (ofereça somente duas opções de bebida e comida para não gerar estresse – ex: suco de laranja ou leite com achocolatado + pão com requeijão ou iogurte com cereais)
06h45 – Escovem os dentes
06h55 – Coloquem sapatos, fechem mochilas, pegue sua bolsa e saiam de casa

O que você pode antecipar na noite anterior:

- preparar o lanche ou separar o dinheiro
- separar o uniforme
- ver o horário das aulas e colocar livros e cadernos certos na mochila
- colocar a lição de casa e os trabalhos do dia na mochila
- preparar (ou ao menos planejar) o café da manhã
- tomar banho

O que fazer depois quando as crianças chegarem da escola:

- rotina! As crianças precisam de rotina!
- Coloque na caixa de entrada os livros, cadernos e papelada que vem da escola;
- Almoço / jantar (dependendo do horário);
- Lição de casa sem estímulos externos (tv, computador);
- Verifique o que está na caixa de entrada para ver se precisa tomar alguma providência;