segunda-feira, 7 de abril de 2014

16 de Abril: Dia da Campanha da Voz

Disponível em: http://www.qdivertido.com.br

• Voz é emoção e expressão! Fique atento à voz de sua criança.

• A rouquidão constante não é normal. Ela não faz parte do desenvolvimento do uma criança sadia.

• A rouquidão pode acompanhar problemas de vias aéreas como rinite, sinusite, amigdalite, faringite e bronquite, porém é transitória e não deve durar mais do que 15 dias. Qualquer rouquidão que dure mais do que 15 dias deve ser avaliada por um especialista, seja um otorrinolaringologista, seja um fonoaudiólogo.

• Podem existir problemas vocais de nascença (congênitos) que justifiquem o fato de uma criança apresentar, desde pequenina, até mesmo no choro, uma voz rouca, fina ou grossa demais. Nesses casos, a criança também deverá ser avaliada por um especialista.

• Alterações de voz podem acompanhar dificuldades de fala e linguagem (troca ou omissão de sons, dificuldades para expressar-se com clareza, etc.);de alfabetização;de respiração (como “carne esponjosa no nariz” - adenóides aumentadas) e/ou de comportamento (crianças agitadas, sem concentração, inquietas, insatisfeitas e choronas).Às vezes, essas dificuldades chamam mais atenção do que a voz alterada.

• Diversos sinais indiretos podem indicar problemas de voz. Alguns deles são familiares, mas podem ser reduzidos quando identificados precocemente e tratados adequadamente. As crianças tendem a imitar a voz dos adultos, portanto, observe sua própria voz: Você fica sempre rouco? Fala gritando o tempo todo? Você fala junto com os outros? Você dá chance para seus filhos ou alunos falarem? Suas veias saltam no pescoço quando você fala? Você fica sem ar no final de uma frase? Fala sem parar para respirar ou engolir? Sente a garganta seca, ardendo, queimando ou tem pigarros constantes? Acorda com a voz rouca? Chega ao final do dia sem voz? Os outros pedem para você falar mais baixo?

É importante oferecer uma situação de comunicação, na qual a criança sinta-se ouvida. Caso contrário, ela irá gritar na tentativa de ser compreendida e valorizada. É responsabilidade da família e da escola criar um ambiente positivo de comunicação. Um problema da voz pode ser conseqüência outras dificuldades da criança, como por   exemplo refletir uma situação difícil que ela esteja vivendo em seu meio familiar ou na escola. Portanto, considere também tais aspectos.

Referência Bibliográfica: Behlau, M. et al.Higiene Vocal Infantil. São Paulo. Ed.Lovise, 1997.

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