segunda-feira, 3 de maio de 2010

Bullyng, aqui esse mal não tem lugar!!!


O mal-estar causado por zombarias e violência corporal entre colegas de escola afeta a saúde física e emocional das crianças. Precisamos estar preparados para combater este mal.

O que é Bullying?

Sem tradução direta para o português, o termo é utilizado para designar violências físicas e psicológicas praticadas de forma recorrente por um indivíduo ou um grupo deles contra um mesmo colega, que acaba se tornando uma espécie de bode expiatório. Mais frequente na escola, mas nada impede que aconteça no condomínio, no bairro, na família e no trabalho; adultos também podem sofrer com esse tormento.

Essas atitudes têm consequências preocupantes para a saúde física e principalmente emocional de seus atores; tanto faz se são os agressores, as vítimas ou as testemunhas. E o que é pior: a intimidação, o medo e a vergonha sedimentam um pacto velado de silêncio entre os jovens. É comum que pais e educadores só se deem conta do que está acontecendo quando a situação chega a extremos.

Como detectar este tipo de comportamento?

O AGRESSOR:

Está entre a idade pré-escolar e a adolescência. É inseguro e tem dificuldade para fazer amigos, só que esconde a pouca empatia com atitudes agressivas ou dominadoras. Inteligente, sabe reconhecer suas vítimas. Provoca briga aonde vai, não se adapta às regras, espera que todos façam sua vontade, é pouco supervisionado por seus responsáveis e sofre com carência afetiva e pressão para ter sucesso.

A VÍTIMA:

Costuma estar entre a idade pré-escolar e a adolescência. É quieta, insegura, com baixa autoestima e não consegue se defender. Febre, vômitos, dores de cabeça e medo na hora de ir para a escola, perda de apetite, baixa resistência imunológica, volta do xixi na cama, queda nas notas, machucados inexplicáveis, sumiço de material, rasgos nas roupas.

A PLATÉIA:

Espectadores dessas cenas de violência na escola não estão livres das consequências. Eles se calam ou riem dos abusos com medo de se tornarem a próxima vítima. E tudo isso gera ansiedade, insegurança, aflição, tensão e irritabilidade, porque, evidentemente, nem sempre concordam com o que estão assistindo. O aprendizado e a socialização também acabam saindo prejudicados.

O que pais, responsáveis e a Escola podem fazer?

A família e a escola devem trabalhar juntas, buscando uma abordagem indireta, de reflexão e conciliação, e nunca de confrontação e repreensão. As ferramentas mais eficazes para ensinar regras de convivência saudável aos filhos são o afeto incondicional, o diálogo e as atividades educativas, como jogos esportivos, aulas de arte e ações solidárias. Os pais também precisam estar atentos às próprias atitudes dentro de casa. Gestos, tons de voz, toques e expressões faciais marcam muito mais do que discursos, especialmente até os sete anos de idade. Pais que vivem ausentes ou estressados por causa do trabalho e que costumam usar gritos, tapas e murros para exercer sua autoridade vão transmitir esse modelo de relacionamento aos filhos, mesmo sem perceber.


Fonte: Revista Saúde; Junho/2009.


Juntos, família e Escola, para que, munidos de informação e orientação, possamos combater esse mal.

Atenciosamente,
Equipe E.A.B

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