quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Mais algumas dicas!

Querido(a) Aluno(a) e Responsáveis:

Educação Infantil
Esta dica é especial para os alunos de 1ºs anos! Incentive a leitura! Escolha uma história e após a leitura, junto de seu filho, você pode brincar de acróstico (formação de uma palavra a partir de outra) com palavras encontradas no livro!
Para os nossos queridos alunos que ainda não escrevem, a dica é abusar da criatividade desenhando e pintando!

Ensino Fundamental
Já que estamos tendo que passar muitos dias em casa, é até como se fosse férias novamente. Não podemos deixar de lado os exercícios físicos, afinal a educação física é a disciplina que muitos alunos mais gostam.
Aproveite para:
- Passear ao ar livre (visite parques, caminhe nas ruas).
- Jogue bola.
- Solte pipa.
- Brinque de casinha.

2 comentários :

  1. Tenho alguns questionamentos e reflexões sobre as decisões e iniciativas das escolas particulares em especial a Aldeia Betânia, onde meus filhos estudam, com relação à Gripe A H1N1.
    Em contato telefônico ontem com o Sinepe do Paraná, confirmei que haverá hoje uma reunião com a finalidade de discutir o cancelamento das aulas na próxima semana, que já ficou claro em meu contato, é a opinião do Sindicato. Certamente, tratando-se do Sindicato dos donos de escola, é vedada a presença dos pais para discussão do assunto, os quais por sua vez não possuem uma organização para também discutir seus pontos de vista nos detalhes do assunto, mesmo sendo o grupo de pais formado por médicos e profissionais de diversas áreas. Não estou aqui questionando o mérito ou não de interromper as aulas, questiono sim, as consequencias de cada decisão e as medidas e esforços de todos no sentido de minimizar cada aspecto do problema.
    Se esta for realmente a decisão final, como será a posição da escola no contexto geral, pois o que percebo da maioria das escolas é uma isenção de seu papel, resguardando-se de possíveis ações jurídicas num contexto de informações desencontradas, onde vê-se de um lado o pânico exacerbado (basta abrir uma revista médica online e comparar as estatísticas anuais, os períodos de contagio, o desencontro das datas dos fatos e a divulgação dos números estatísticos e o comparativo com outras doenças) e no outro extremo o descaso - prova disso são os shoppings e cinemas lotados e o burburinho na cidade e no meio disto a falta de comprovação da eficácia de certas medidas isoladas em oposição ao holofote colocado sobre aspectos de interesse particular.
    Algumas instituições de ensino tem optado pelo ensino à distância, onde os professores efetivamente estão trabalhando nestes dias enviando tarefas e tirando dúvidas dos alunos através da internet e até de aulas conferenciais. Ainda que algumas destas tentativas estejam sendo adequadas no sentido de dar algum horizonte aos alunos ao mante-los focados, outras estão simplesmente jogando para os pais a função de professor.
    Outras instituições de ensino estão disponibilizando os professores para diversas atividades dentro de seu escopo, como dar as aulas de reforço para alunos que já estão com dificuldades no conteúdo ou disponibilizar o professor para ir à casa do aluno, desde que os pais o busquem e devolvam na escola, mais especialmente nos casos em que os pais não tem quem possa cuidar de seus filhos menores matriculados no infantil.
    Ouvi ainda do representante do Sinepe que não importa se haverá ou não a reposição das aulas perdidas. Ora, esta posição representa um forte contraste entre a cobrança que as escolas particulares fazem dos alunos e dos pais em relação à sua produtividade e desempenho – numa competição entre qual escola aprova mais no vestibular e extrai os melhores alunos. Por outro lado, uma vez que as instituições de ensino não podem e não devem assumir o papel dos pais nem dos médicos ou do governo, tem sim a obrigação de assumir o seu papel no ensino dos conteúdos - o qual requer uma carga horária mínima, especialmente, como já disse, nos casos em que o aluno já está em déficit nos conteúdos.
    (parte I)

    ResponderExcluir
  2. (parte II)
    Como espera a escola tratar este assunto? De forma unilateral? Justificando-se atrás de um contexto? Repassando esta responsabilidade aos pais com tarefas excessivas no retono das aulas e conteúdos apresentados aos alunos às pressas? E no caso da reposição das aulas, como acontecerá? Haverá alguma decisão conjunta com os pais, haverá reposição ou apenas engodo? No balanço final quem será o verdadeiro prejudicado?
    Numa rápida observação do calendário escolar é possível verificar que minguam opções, variando desde a pura e simples não reposição - situação que como deixei claro, sou absolutamente contra, pois implica em as instituições de ensino não assumirem sua parte no problema; a reposição em sábados; a reposição através de carga horária diária aumentada; reposição no período que corresponde as férias, seja em dezembro, janeiro ou fevereiro - onde, em qualquer das datas haverá problemática com os calendários de viagens das famílias.
    Como já disse não questiono o cancelamento das aulas, questiono sim a falta de um plano de ação paralelo, o qual demonstre que tanto o Sindicato como as escolas estão preocupando-se em cumprir a sua parte. Plano este que deve ser discutido com as famílias. Hoje os pais encontram-se sobrecarregados e impossibilitados de realizar suas atividades profissionais cuidando em casa de seus filhos, onde vê-se a contrapartida das instituições de ensino? Algum plano de ação está sendo elaborado? Quando teremos acesso a ele?
    Como mãe participativa e embasada em pesquisas e informação me sinto no direito de levantar estes duros e difíceis questionamentos, pois acredito que só há progresso e melhora se munidos de coragem, trabalho e conhecimento ousarmos refletir profundamente e em grupo sobre fatos e reais motivações e sobre nossa real contribuição num período difícil como este.

    Angélica Andersen

    ResponderExcluir