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A ludicidade e sua importância no processo de ensino – aprendizagem
Brincar é tão importante para a criança como trabalhar é para o adulto. É o que a torna ativa, criativa e lhe dá oportunidade de se relacionar com os outros; também a faz mais feliz, por isso, mais propensa a ser bondosa, a amar o próximo e ser solidária.
Brincando ela desenvolve potencialidades, compara, analisa, nomeia, mede, cria, deduz. No entanto, o brincar tem suas etapas de desenvolvimento. De início, a criança começa sozinha, manipulando objetos; posteriormente, procura companheiros para brincadeiras paralelas (cada um com seu brinquedo) e, a partir do desenvolvimento do conceito de grupo, além de descobrir os prazeres e as frustrações de brincar com os outros, cresce emocionalmente. Mesmo quando ela ainda não sabe compartilhar, aprende a esperar sua vez e a interagir de forma mais organizada, respeitando regras e cumprindo normas.
A partir disto as atividades lúdicas, desenvolvidas na Escola, procuram estimular o entusiasmo, assim a criança fica alegre, vence obstáculos, desafia seus limites, despende energias, desenvolve a coordenação motora e o raciocínio lógico. Mas o mais importante é conseguir trabalhar o emocional, superando a frustração, resgatando valores como amizade, respeito, solidariedade, exercitando os direitos e os deveres, visando o progresso do processo de ensino-aprendizagem.
Educar a criança é criar condições para que ela se aproprie de formas de agir, de sentir e de se expressar; enquanto brinca, ela desenvolve afetividade, motricidade, imaginação, raciocínio e linguagem. De um modo geral, todos estes itens facilitam o aprendizado da leitura, da escrita, do pensamento lógico, da análise-síntese, do ritmo, da coordenação motora fina, entre outros.
Portanto, brincar não é um ato sem importância, mas sim, de socialização e preparo para o convívio social.
Com este intuito, procuramos, diariamente, resgatar as brincadeiras lúdicas como por exemplo a amarelinha e o caracol, que propiciam o desenvolvimento da lateralidade, orientação espacial, coordenação viso motora, tal como outras atividades que estimulam a percepção do esquema corporal, da análise e síntese visual e auditiva.
Com o avanço da tecnologia muitas brincadeiras conhecidas como “antigas” deixaram de fazer parte da vivência das crianças. Elas foram, facilmente, substituídas por jogos eletrônicos, celulares, maquiagens, entre tantos outros artigos coloridos e interessantes que “iluminam” os olhares das crianças. Não queremos ser extremistas, pois tudo que é dosado na medida certa tem efeitos positivos, mas é muito importante lembrarmos que “criança deve ser criança”!
Eliza Evelyn Winter
Coordenadora de Educação Infantil